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Saiba quem eram os quatro líderes do Hamas mortos por Israel

Documento mostra que os quatro líderes do Hamas tinham papel importante na estrutura do grupo ou aturam na invasão de Israel

atualizado

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Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images
Israel continua a enviar soldados, tanques e veículos blindados perto da fronteira de Gaza em Sderot - Metrópoles
1 de 1 Israel continua a enviar soldados, tanques e veículos blindados perto da fronteira de Gaza em Sderot - Metrópoles - Foto: Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images

Desde o início da contraofensiva de Israel contra o Hamas, as Forças de Segurança de Israel (FDI) afirmam ter eliminado ao menos quatro líderes do grupo radical. O perfil de cada um deles consta em documento das tropas israelenses, ao qual o Metrópoles teve acesso.

Entre os alvos está Zachariah Abu Ma’amar, chefe do escritório do Hamas para relações internas. Na última terça-feira (10/10), as forças israelenses confirmaram tê-lo atingido com um ataque aéreo.

Na estrutura do grupo radical, Zachariah integrava uma espécie de conselho responsável pela tomada de decisão do Hamas e que atuou no planejamento de diversos ataques contra Israel.

Joad Abu Shmalah, responsável pelo gerenciamento dos recursos do grupo radical, também morreu em uma ofensiva israelense na última terça (10/10). As FDI ressaltam que ele ocupou cargos de segurança na organização e que liderou uma série de operações contra civis israelenses e contra o país.

Outro alvo, Ali Qadhi, comandante da Força Nukhba do Hamas, teve a morte anunciada nesse sábado (14/10), pela Força Aérea de Israel. Ele foi apontado como um dos líderes no ataque surpresa.

Imagem colorida mostra composição de imagens com o rosto de líderes do Hamas mortos durante ataques promovidos por Israel - metrópoles

Informações divulgadas pela Força Aérea dão conta de que, em 2005, ele teria sido preso sob acusação de sequestro e assassinato de civis israelenses, mas recebeu liberdade durante a negociação pela libertação do soldado Gilad Shalit.

Fecha a lista de lideranças do Hamas mortas Murad Abu Murad, que teria sido eliminado pelas Forças de Defesa de Israel na madrugada desse sábado (14/10).

O documento que o Metrópoles teve acesso afirma que ele liderava as atividades aéreas do Hamas e que teve papel importante no comando da invasão de Israel.

Mais de 4 mil mortos

O total de mortos da guerra entre Israel e o grupo radical Hamas chegou a 4 mil. O levantamento leva em conta informações do Ministério da Saúde da Palestina com dados divulgados pela Embaixada de Israel no Brasil neste domingo (15/10).

Na Palestina, 2.670 perderam a vida. Já as autoridades de Israel informam 1,4 mil mortes. A quantidade de feridos passa de 13 mil, somando dados de ambos os lados do conflito.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) informou, nesse sábado (14/10), que mais de 700 crianças palestinas morreram na guerra entre Israel e o Hamas. O número de crianças feridas chega a 2,4 mil, com base em informações divulgadas por fontes locais.

“As imagens e histórias são claras: crianças com queimaduras horríveis, ferimentos de morteiro e membros perdidos. E os hospitais estão totalmente sobrecarregados para tratá-los”, disse Sara Al Hattab, porta-voz do Unicef, à CNN Internacional.

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Nove dias de guerra

Este domingo (15/10) marca o 9º dia da guerra entre Israel e o Hamas. O conflito teve uma escalada em 7 de outubro, quando o Hamas promoveu um ataque surpresa a Israel. Desde então, Israel tem promovido bombardeios contra a Faixa de Gaza.

Na última sexta-feira (13/10), as Forças de Defesa de Israel determinaram que todos os civis da área deixem o norte da Faixa de Gaza. A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou, porém, ser impossível esse deslocamento sem “consequências humanitárias devastadoras”.

O governo de Israel estendeu o prazo para desocupação, mas não recuou da medida, o que levou centenas de milhares de famílias a deixarem tudo para trás. E, em meio a essa mobilização, os bombardeios não cessaram.

Os bombardeios contra a Faixa de Gaza se somam à falta de suprimentos de primeira necessidade, a partir da iniciativa de Israel de ordenar um cerco total à região. Gaza tem lidado com a carência, por exemplo, de alimentos, combustíveis e remédios.

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