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Rússia pede ajuda da China com equipamentos militares

Os EUA advertiram a China de que qualquer auxílio à Rússia poderá trazer consequências para o país asiático

atualizado

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Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
tanque queimado é vista em meio ao conflito russo-ucraniano na cidade de Volnovakha, Donetsk Oblast, Ucrânia
1 de 1 tanque queimado é vista em meio ao conflito russo-ucraniano na cidade de Volnovakha, Donetsk Oblast, Ucrânia - Foto: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images

A Rússia procurou a China para conseguir equipamentos militares e dar continuidade à campanha de invasão da Ucrânia. Segundo informações do Financial Times e do Washington Post, esse pedido ocorre desde o primeiro dia do ataque.

Nesta segunda-feira (14/3), o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, deve ser reunir com o diplomata chinês Yang Jiechi, em Roma. Ele informou que a Casa Branca observa atentamente os movimentos da China para saber até que ponto o país asiático auxiliará a Rússia com equipamentos e recursos financeiros.

Para Sullivan, as ações certamente trarão consequências ao país asiático.

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Mais cedo, Washington alertou Pequim para outro tipo de desdobramento. A China poderá enfrentar outras consequências se ajudar Moscou a evitar sanções após a invasão na Ucrânia.

O conselheiro disse à CNN que os EUA acreditam que a China estava ciente da invasão antes mesmo de ela ter início. No entanto, o país asiático pode não ter conhecimento de toda a extensão do ataque.

“Estamos comunicando diretamente, em particular a Pequim, que absolutamente haverá consequências”, disse Sullivan. “Não permitiremos que isso avance e que haja uma tábua de salvação para a Rússia dessas sanções econômicas de qualquer país, em qualquer lugar do mundo”, completou.

A China não condenou os ataques russos e também não chama a operação militar de “invasão”, mas pede agilidade para que haja uma solução diplomática.

Resumo do 18º dia de guerra

Enquanto, no campo de batalha, ataques e mortes continuam, na parte diplomática, Rússia e Ucrânia falam em um encontro entre os presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky. Os russos acredita em “progressos significativos” e os ucranianos dizem fazer o possível para que a reunião aconteça.

No 18º dia de guerra, os russos fizeram ataques aéreos ao Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança (IPSC). A base militar fica no distrito de Yavoriv, a ​​cerca de 50 km a sudoeste de Lviv e cerca de 25 km da fronteira com a Polônia. As autoridades ucranianas falam em 35 mortes, enquanto os russos argumentam que 180 “mercenários estrangeiros” foram mortos.

No mesmo dia, o jornalista americano Brent Renaud, de 51 anos, foi morto por tropas russas na cidade de Irpin, região de Kiev, na Ucrânia, segundo informações da polícia local. A notícia foi divulgada pelas autoridades ucranianas no Facebook. O tiroteio que vitimou o jornalista também feriu outros dois correspondentes internacionais. Policiais disseram que os repórteres foram resgatados e levados para o hospital da capital, Kiev.

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