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Rússia faz 3ª ameaça à Finlândia e à Suécia contra entrada na Otan

“Eles estão informados, não têm nada de ficar surpreendidos, foram informados sobre tudo”, alertou o governo russo

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Mikhail Svetlov/Getty Images
Vladimir Putin, presidente da Russia. Ele veste blazer escuro e camiseta branca - Metrópoles
1 de 1 Vladimir Putin, presidente da Russia. Ele veste blazer escuro e camiseta branca - Metrópoles - Foto: Mikhail Svetlov/Getty Images

O governo russo, liderado por Vladimir Putin, voltou a reagir contra a possível entrada da Finlândia e da Suécia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e fez ameaças.

Nesta quarta-feira (20/4), Maria Zakharova, porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros russo, frisou que a Suécia e a Finlândia foram avisadas “publicamente e através dos canais diplomáticos” dos riscos de ingressarem na entidade militar.

“Eles estão informados, não têm nada de ficar surpreendidos, foram informados sobre tudo, sobre ao que isto irá levar”, disse a responsável em declarações à televisão Russia-24.

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Na última semana, o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev – um dos mais próximos interlocutores do presidente Vladimir Putin –, ameaçou usar armas nucleares contra a movimentação político-diplomática.

“Não se poderá falar mais de um Báltico livre de armas nucleares, o equilíbrio tem de ser reposto”, resumiu.

Ele acrescentou: “Até hoje, a Rússia não tomou tais medidas e não iria. Mas, se nossa mão for forçada… Tome nota de que não fomos nós que propusemos isso”. Medvedev foi presidente da Rússia entre 2008 a 2012.

Cúpula

Uma cúpula da Otan está prevista para 29 e 30 de junho em Madri, na Espanha. Analistas acreditam que a candidatura da Finlândia será anunciada até lá.

A Finlândia deve decidir, nas próximas semanas, sobre uma possível candidatura à Otan. A medida pode induzir a Suécia a tomar a mesma decisão.

O governo finlandês esperava o resultado de um relatório de avaliação estratégica, encomendado de maneira urgente após o ataque à Ucrânia. O documento deu aval à adesão. O texto indica a possibilidade “consideravelmente maior” de rebelar um possível ataque contra a Finlândia.

A Suécia também não exclui a possibilidade de unir-se à aliança, mas parece mais hesitante que o país vizinho.

Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, entidade militar coordenada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de fevereiro. A guerra completa, nesta quinta-feira (14/4), 50 dias.

Alerta russo

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, criticou a entrada dos países na aliança militar coordenada pelos Estados Unidos. As declarações foram dadas em entrevista a repórteres de agências internacionais de notícias, na última semana.

“Temos dito repetidamente que essa aliança não traz qualquer paz ou estabilidade. Ela é apenas uma ferramenta para confrontação”, criticou.

O Departamento de Estado norte-americano confirmou, na última semana, que a Otan tem mantido conversas com a diplomacia dos dois países.

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