Rússia bombardeia Kiev e outras regiões estratégicas da Ucrânia

Segundo a Ucrânia, os 81 mísseis miraram instalações de infraestrutura. Oito pessoas morreram em Lviv e Kherson, após ataques da madrugada

atualizado 09/03/2023 9:07

Reprodução/Governo da Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que a madrugada desta quinta-feira (9/3) tem sido mais um período “difícil” após uma série de bombardeios em várias regiões do território, incluindo a capital, Kiev. Segundo autoridades ucranianas, pelo menos 81 mísseis foram disparados por autoridades russas, deixando ao menos 8 mortos e dezenas de feridos.

Os alvos dos mísseis foram instalações de infraestrutura, em especial usinas de energia. As principais regiões atingidas foram a três maiores cidades do país: Kiev, a capital, Kharkiv, ao leste, e Odessa, ao sul – onde está localizado o maior porto comercial marítimo ucraniano.

“Tem sido uma noite difícil. Um ataque maciço de foguetes em todo o país […]Ataques a infraestruturas críticas e edifícios residenciais. Infelizmente, há feridos e mortos. Minhas condolências aos familiares”, declarou Zelensky.

Publicidade do parceiro Metrópoles 1
0

Segundo a mídia local, falta eletricidade – necessária para o aquecimento durante o inverno rigoroso – e água para parte da população. A usina nuclear de Zaporizhzhia também está sem energia.

Sirenes de ataque aéreo soaram de forma ininterrupta por 7 horas em toda a Ucrânia, no primeiro ataque do tipo em semanas.

Apoio da ONU

Em uma vista à Ucrânia nessa quarta-feira (8/3), o secretário-geral de Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, declarou que o órgão continuará a buscar a paz para o conflito entre Rússia e Ucrânia. Além da busca pela segurança alimentar, o secretário-geral também demonstrou à Kiev que a ONU está ao lado dos ucranianos da guerra que se estende por mais de uma ano.

“A posição das Nações Unidas, que sempre expressei, é cristalina: a invasão da Ucrânia pela Rússia é uma violação da Carta da ONU e do direito internacional”, afirmou.

Mais lidas
Últimas notícias