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Reino Unido faz apuração independente sobre ataque a hospital em Gaza

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, disse que “não devemos nos apressar em julgar antes de termos todos os fatos”

atualizado

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Justin Tallis – WPA Pool/Getty Images
Rishi Sunak
1 de 1 Rishi Sunak - Foto: Justin Tallis – WPA Pool/Getty Images

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, informou nesta, quarta-feira (18/10), que os serviços de inteligência britânicas conduzem uma investigação independente para identificar os responsáveis pelo ataque a um hospital na Faixa de Gaza, que deixou ao menos 500 mortos segundo os palestinos.

Aos parlamentares da House of Commons (no Parlamento do Reino Unido), o primeiro-ministro afirmou que os “serviços de inteligência têm analisado rapidamente as evidências para estabelecer os fatos de forma idependente”. Ele reforçou que “não devemos nos apressar em julgar antes de termos todos os fatos nesta situação terrível”.

Sunak disse que se reuniu, na manhã desta quarta, com o conselheiro de segurança nacional e o chefe da junta de inteligência para debater sobre o caso. “Não estamos na posição neste momento de dizer mais que isso, mas posso dizer que estamos trabalhando pela paz e também cooperando com nossos aliados para chegar ao fundo dessa situação”, declarou à Casa.

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Bombardeio a hospital em Gaza

Um bombardeio contra o al-Ahli Arab Hospital, localizado na Faixa de Gaza, deixou ao menos 50o pessoas mortas nessa terça (17/10). A informação, segundo a agência de notícias Al Jazeera, foi passada pelo Ministério da Saúde da Palestina. Autoridades palestinas classificaram o caso como um “crime de guerra”.

Imagem colorida mostra o mapa de onde um hospital foi bombardeado, na Faixa de Gaza - Metrópoles

O governo de Israel nega qualquer relação com o bombardeio ao hospital. De acordo com informações da inteligência israelense, um lançamento “fracassado” por parte da organização Jihad Islâmica Palestina teria sido o responsável pelo ataque.

Gaza: autoria de massacre em hospital alimenta desinformação na guerra

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também culpou a Jihad Islâmica e chamou o grupo de “terroristas bárbaros”.

Por outro lado, alimentando cada vez mais a onda de incertezas, Daoud Shehab, porta-voz da organização, afirmou ao jornal norte-americano The New York Times que o braço armado do grupo não tem atuado na região. “Não houve nenhuma operação das Brigadas Al-Quds na área”, ressaltou Shehab.

Até o momento, não há uma confirmação sobre quem seria o autor do ataque contra o hospital em Gaza. Organizações internacionais se manifestaram sobre o bombardeio, mas não responsabilizaram nenhum grupo ou país.

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