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Relatos de violência são detalhados no Parlamento da Venezuela

Juan Guaidó, disse que manterá os esforços para retirar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, do poder

atualizado

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Leandra Felipe/Agência Brasil/EBC
Venezuela
1 de 1 Venezuela - Foto: Leandra Felipe/Agência Brasil/EBC

A Assembleia Nacional da Venezuela se reúne nesta quarta-feira (27/2) para ouvir os relatos da comissão especial parlamentar que participou da organização de ajuda humanitária nos últimos dias na região fronteiriça. Parlamentares informaram, por meio das redes sociais, que houve ataques à comitiva deles, obrigando-os a fazer parte do caminho a pé. A nota convocatória para a reunião menciona atos de violência, repressão e massacre. As informações estão nas redes sociais da Assembleia Nacional.

A sessão ocorre no momento em que a fronteira com o Brasil se mantém fechada e há um esforço internacional para transferir alimentos e remédios. Na segunda (25) o Grupo de Lima se reuniu e aprovou declaração rejeitando intervenção externa  e em defesa da transição democrática conduzida pelos venezuelanos com apoio de esforços diplomáticos e políticos.

Em Bogotá (Colômbia) onde está há três dias, o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, disse que manterá os esforços para retirar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, do poder. “Vamos continuar a coordenação internacional para alcançar a pressão necessária para cssar a usurpação e levar à conquista da liberdade na nossa região”, disse o interino na sua conta no Twitter.

Nas redes sociais, Guaidó agradeceu o apoio “firme para recuperação da Venezuela” por parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e artistas de várias nacionalidades. “Obrigado por denunciar ao mundo a emergência humanitária que vive nosso país. O som da liberdade vai ecoar logo na Venezuela.”

Ontem (25) presidentes, vice-presidentes e chanceleres do Grupo de Lima se reuniram, em Bogotá, na Colômbia, defenderam a “transição democrática” na Venezuela que “deve ser conduzida pelos próprios pacificamente venezuelanos”, apoiados por meios políticos e diplomáticos, sem uso da força, como refletido na imprensa internacional.

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