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Macron vence as eleições da França com mais de 60% dos votos

A candidata Marine Le Pen fez um discurso assumindo a derrota e parabenizando o candidato centrista

atualizado

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THIBAULT CAMUS /ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
MACRON VENCE NA FRANÇA
1 de 1 MACRON VENCE NA FRANÇA - Foto: THIBAULT CAMUS /ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Emmanuel Macron venceu o segundo turno das eleições presidenciais da França, que foi realizado neste domingo (7/5), com mais de 60% dos votos. A candidata Marine Le Pen fez um discurso assumindo a derrota e parabenizando o candidato centrista.

No discurso, a francesa se classificou como “a única força legítima para representar a oposição”. Além disso, revelou uma preocupação em relação à política no país para os próximos anos e que vai reorganizar o partido para “adequá-lo às aspirações dos eleitores”.

No mês que vem, a França fará eleições legislativas e, segundo analistas, mesmo com o novo presidente seguindo uma linha liberal, não deverá ter grande dificuldade para obter uma maioria.

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Um dos principais pontos nessa eleição era a permanência da França na União Europeia — Le Pen era a favor da saída do país da zona econômica. Por isso, logo após o anúncio da vitória de Macron, vários líderes europeus se manifestaram. Angela Merkel, a chanceler alemã, afirmou que a eleição é uma “vitória para uma Europa forte e unida”. O porta-voz da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, congratulou o presidente eleito. Por fim, o atual presidente francês, François Hollande, afirmou que já ligou para Macron para parabenizá-lo pelo sucesso na eleição.

O presidente Michel Temer também se pronunciou, por meio do Twitter. “Felicito Emmanuel Macron pela vitória nas eleições para presidente da França. Brasil e França continuarão a trabalhar juntos em favor da democracia, dos direitos humanos, do desenvolvimento, da integração e da paz”, disse Temer.

Logo após o fechamento das urnas, as pesquisas davam como certa a vitória de Macron. O índice variava entre 62% e 67% dos votos para o então candidato. Na França, uma lei de 1977 proíbe a difusão de pesquisas relativas às eleições presidenciais na véspera e no dia do pleito. Depois do fechamento das urnas, marcado para às 20h local (15h em Brasília), as informações podem ser divulgadas normalmente.

A participação no segundo turno das eleições presidenciais da França era de 63,3% às 17h local (12h em Brasília), uma queda considerável em relação ao primeiro turno, quando, no mesmo horário, 69,42% dos franceses tinham votado. Os votos nulos tiveram um recorde histórico, quase 9%. Abstenção e votos brancos/nulos chegaram a 33%.

(Com informações da Agência Brasil)

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