metropoles.com

Em meio a crise, EUA retiram funcionários de embaixada no Iraque

O governo do presidente norte-americano, Donald Trump, aumentou a pressão sobre o Irã nos últimos dias

atualizado

Compartilhar notícia

Pixabay/Divulgação
united-states-673641_1280
1 de 1 united-states-673641_1280 - Foto: Pixabay/Divulgação

O Departamento de Estado americano ordenou nesta quarta-feira (15/05/2019) a saída de todos os funcionários considerados não essenciais da embaixada em Bagdá e do consulado em Irbil, no Iraque, pela preocupação causada pelas ameaças de Teerã em um momento de tensão crescente entre Estados Unidos e Irã.

O governo americano aumentou a pressão sobre o Irã nos últimos dias. Washington acusou Teerã de planejar ataques “iminentes” na região e reforçou a sua presença militar no Golfo.

“Vários grupos terroristas e insurgentes estão ativos no Iraque e atacam regularmente tanto as forças de segurança iraquianas como os civis”, segundo um comunicado. “As milícias sectárias antiamericanas também podem ameaçar cidadãos americanos e empresas ocidentais em todo o Iraque.”

Em 2018, os EUA fecharam seu consulado na cidade de Basora, no sul do Iraque, onde impera a lei tribal e há uma grande quantidade de grupos armados, culpando o “fogo indireto” das forças apoiadas pelo Irã e advertindo seu rival de represálias por qualquer dano.

Na semana passada, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, fez uma viagem surpresa a Bagdá para fortalecer os laços com o Iraque, enquanto aplicava “pressão máxima” contra Teerã, rival dos Estados Unidos, mas aliado do Iraque.

Trump anuncia sanções
Pompeo disse a repórteres que fez a viagem em razão de uma “escalada de atividade” das forças iranianas e disse que a ameaça de ataques é “muito específica”.

Em Bagdá, ele se reuniu com o presidente Barham Saleh e com o primeiro-ministro Adel Abdel Mahdi, com quem falou sobre “a importância do Iraque garantir que seja capaz de proteger adequadamente os americanos em seu país”.

O Pentágono disse que enviará vários bombardeiros B-52 com capacidade nuclear para a região em resposta a “sinais claros e recentes de que as forças iranianas e seus aliados estão se preparando para um possível ataque às forças dos EUA”.

Treinamento de soldados
Os Exércitos de Alemanha e Holanda anunciaram nesta quarta a suspensão até nova ordem de suas operações de treinamento militar de iraquianos, devido ao risco provocado pelas recentes tensões com o Irã na região.

“O Bundeswehr suspendeu sua formação”, disse à imprensa o porta-voz do ministério da Defesa alemão, Jens Flosdorff, respondendo a uma pergunta sobre a presença da Alemanha no Iraque diante das tensões com o Irã na região.

O porta-voz falou de “uma maior vigilância” do Exército alemão no país, sem descartar a retomada dos exercícios de treinamento “nos próximos dias”, se a situação permitir. A decisão foi tomada pelo exército alemão junto com outros países que treinam militares na região, acrescentou ele.

O exército alemão conta atualmente com 160 soldados no Iraque, onde treina combatentes de Bagdá, e também no Curdistão iraquiano, onde apoia os combatentes curdos peshmergas.

Uma fonte holandesa disse que a decisão de seu governo foi tomada em razão de uma ameaça de segurança, mas não especificou qual seria essa ameaça.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?