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Otan ativa força-tarefa para lidar com armas de destruição em massa

Organização do Tratado do Atlântico Norte ativou ao menos 2 mil membros para lidar com as consequências de um possível ataque russo

atualizado

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Fabrizio Villa/Getty Images
Rússia inicia exercícios com submarinos nucleares e lança-mísseis
1 de 1 Rússia inicia exercícios com submarinos nucleares e lança-mísseis - Foto: Fabrizio Villa/Getty Images

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ativou uma força-tarefa para lidar com as consequências de um possível ataque químico, biológico ou nuclear da Rússia. O anúncio foi feito pelo secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, nesta quinta-feira (24/3).

Stoltenberg afirmou que a Otan fornecerá à Ucrânia equipamentos e treinamentos especiais. Além disso, “elementos de defesa química, biológica, radiológica e nuclear da Otan foram ativados”.

“Aliados estão enviando defesas nucleares, biológicas e nucleares adicionais”, confirmou o General Tod D. Wolters, comandante supremo aliado da Otan.

A ativação da força-tarefa especial da organização significa que especialistas e equipamentos avançados estarão à disposição nos países aliados e prontos para transporte, caso seja necessário. Ao menos 2 mil membros estão a postos para serem utilizados.

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A força-tarefa é atualmente liderada pela França e tem especialistas e equipamentos da Bulgária, Espanha, Hungria, Polônia, Romênia, Eslovênia e República Tcheca. A principal função é mensurar níveis de radiação e isótopos químicos no solo e no ar, além de auxiliar na descontaminação e no controle de danos.

Outra aplicação é juntar evidências para determinar onde e quando um ataque com armas de destruição em massa aconteceu e os responsáveis. A Otan criou a força-tarefa em 2003, mas nunca a ativou.

Rússia cria pretexto para uso de armas

Nesta quinta, a Otan afirmou que a Rússia pretende usar armas químicas e biológicas contra a Ucrânia.

Após reunião de cúpula, em Bruxelas, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, fez alertas ao governo russo sobre as consequências que esse tipo de ataque teria.

“Temos visto a retórica. Os russos tentam criar pretexto para se prepararem para o uso de armas químicas e biológicas”. Segundo ele, o país liderado por Vladimir Putin acusa outras nações de utilizarem esse tipo de armamento para poder legitimar um eventual contra-ataque.

Stoltenberg ainda declarou que o uso de armas químicas alteraria “dramaticamente a natureza do conflito” e ressaltou que, se isso acontecer, haverá “consequências severas e em larga escala”.

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