metropoles.com

OMS pede US$ 43 milhões para resposta a terremoto na Síria e Turquia

Número de mortos no terremoto nos dois países ultrapassou os 37.700. Já foram distribuídas à Síria 110 toneladas de suprimentos médicos

atualizado

Compartilhar notícia

Foto: WFP/Photolibrary
Um homem leva comida do PMA para casa em Idlib, noroeste da Síria, onde os terremotos complicam uma crise humanitária aguda / Metrópoles
1 de 1 Um homem leva comida do PMA para casa em Idlib, noroeste da Síria, onde os terremotos complicam uma crise humanitária aguda / Metrópoles - Foto: Foto: WFP/Photolibrary

A Organização Mundial da Saúde (OMS) faz um apelo para que países contribuam para o suporte às necessidades imediatas da Síria e da Turquia. A entidade pede US$ 43 milhões. No dia 6 de fevereiro, um terremoto de 7,8 graus de magnitude causou destruição dos países e deixou um rastro de mais de 37 mil mortes.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, informou que as autoridades sírias “parecem estar abertas” para permitir a travessia da ajuda humanitária aos afetados pelos abalos. Aleppo, uma das regiões mais afetadas pelos terremotos, é dominada por grupos rebeldes contrários ao governo de Bashar al-Assad.

Não só os rebeldes, mas o governo de Assad também está disposto a permitir a entrada de ajuda no noroeste do país, disse  o secretário-geral da ONU, António Guterres na segunda-feira (13/2). De acordo com ele, a fronteira será aberta em Bab al-Salam e al-Ra’ee “por um período inicial de três meses”, disse, por meio de um comunicado à imprensa.

O número de mortos nos dois países, segundo a última atualização, ultrapassou os 37.700, informou a Autoridade de Gerenciamento de Emergências e Desastres do país (AFAD, na sigla em inglês) nesta terça-feira (14/2).

De acordo com a OMS e os parceiros da ONU, 110 toneladas de suprimentos médicos foram distribuídas para áreas afetadas da Síria. Um outro voo foi programado para chegar a Damasco na noite de domingo (12/2) com suprimentos vitais de saúde de emergência especializados para os trabalhadores da linha de frente.

A OMS está apoiando a capacidade de aumento de equipes médicas especializadas na linha de frente. A agência da ONU se volta para as preocupações relacionadas a surtos de covid-19, cólera e declínio econômico desses países.

Os doze anos de guerra “pulverizaram” o sistema de saúde sírio, disse o Dr. Michael Ryan, Diretor de Emergências da OMS. Antes do terremoto, apenas 50% das instalações de saúde funcionavam. “Não apenas danos físicos à infraestrutura em si, mas o êxodo de profissionais de saúde, perda de salários, perda de treinamento”, declarou.

Ao longo da operação interfronteiriça, caminhões da Organização Internacional para as Migrações (OIM) cruzaram a fronteira com remédios, kits de teste de cólera, cobertores, kits de higiene, lâmpadas solares e outros itens de primeira necessidade.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?