Número de refugiados após invasão da Ucrânia chega a 100 mil, diz ONU
Secretário-geral da organização afirma que equipes estão “aumentando a entrega de recursos para salvar vidas”
atualizado
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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, anunciou, neste sábado (26/2), que ao menos 100 mil ucranianos já deixaram suas casas depois da invasão do país por tropas da Rússia.
Guterres ainda afirmou que equipes da ONU “estão aumentando a entrega de recursos para salvar vidas”.
Kiev, capital da Ucrânia, tem sido alvo de constantes bombardeios desde sexta. Durante a noite, confrontos já tinham sido registrados perto das estações de metrô de Berestiiska e Shulyavka.
Humanitarian needs in Ukraine are multiplying by the hour.
Civilians are dying. At least 100,000 Ukrainians have already reportedly fled their homes.@UN staff are scaling up the delivery of life-saving support. Their safety and freedom of movement must be guaranteed.
— António Guterres (@antonioguterres) February 26, 2022

A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região Reprodução

Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo Gabinete do Presidente da Ucrânia

Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images

Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images

Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images

A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão Pierre Crom/Getty Images

Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images

Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens Omar Marques/Getty Images

Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia Pierre Crom/Getty Images

Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia Pierre Crom/Getty Images

Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia Getty Images

Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev Chris McGrath/Getty Images

Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia Future Publishing via Getty Images

Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images

A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
Explosões
A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança.
Ao longo da tarde, a violência voltou a aumentar. O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, afirmou que ao menos cinco explosões foram ouvidas no local, o centro do poder ucraniano. Os disparos ocorreram em um espaço de 3 a 5 minutos.
“A situação agora, sem exagero, é ameaçadora para Kiev. À noite, perto da manhã, será muito difícil”, frisou Klitschko. Ainda de acordo com o prefeito, as explosões parecem vir de uma área próxima ao centro de distribuição de energia da cidade.