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Traficante Marcelo Piloto vai para o presídio de Catanduvas (PR)

Líder do Comando Vermelho estava preso em Portugal e foi entregue na manhã desta segunda à PF na Ponte da Amizade, fronteira entre os países

atualizado

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Marcelo Piloto
1 de 1 Marcelo Piloto - Foto: Divulgação

A Justiça do Rio de Janeiro (RJ) autorizou a ida do traficante Marcelo Piloto para o Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná (PR). O narcotraficante brasileiro e integrante do Comando Vermelho (CV), que estava preso em Assunção, no Paraguai, foi expulso daquele país nesta segunda-feira (19/11).

Acusado de assassinar uma jovem mulher que o teria visitado, no sábado (17), no grupamento especializado da Polícia Nacional, onde está preso, Piloto foi mandado de volta para o Brasil. Ele foi entregue às 7 horas à Polícia Federal brasileira, na Ponte da Amizade, que liga a cidade paraguaia de Ciudad del Este, a Foz do Iguaçu, no Paraná.

O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, deu a notícia da expulsão do traficante em um post no Twitter. “Decidi expulsar Marcelo Pinheiro, vulgo “Pilot” do Paraguai. O nosso país não é uma terra de impunidade para ninguém”, escreveu o líder.


O líder do Comando Vermelho, que vestia tênis a um conjunto esportivo, foi entregue aos agentes brasileiros no posto migratório da Ponte da Amizade e seria levado para a sede da Polícia Federal em Foz. Piloto deverá ser transferido para penitenciária federal, mas a PF não deu detalhes da operação.

De acordo com o jornal ABC Color, do Paraguai, o narcotraficante brasileiro foi levado de Assunção a Ciudad del Este em um helicóptero da polícia brasileira. Durante o transporte até a fronteira, Marcelo Piloto teve o rosto coberto e usou um colete à prova de balas da Polícia Nacional. O documento de entrega do traficante foi assinado pelo delegado Carlos Eduardo Vieira, chefe do Núcleo de Inteligência da Polícia Federal em Foz do Iguaçu.

No domingo (18), o presidente anunciou ainda a troca do comando da Polícia Nacional após o narcotraficante ter matado a mulher dentro da prisão. A decisão foi anunciada depois de uma reunião do Conselho de Segurança convocada por Benítez.

A Justiça do Rio condenou Piloto a uma pena de 26 anos de prisão. No Paraguai, ele está preso por homicídio e falsificação de documentos. Chegou a ser aberto ainda um processo para sua extradição, atendendo a pedido da justiça brasileira.

Como foi o crime
Conforme a imprensa paraguaia, o brasileiro teria usado uma faca de sobremesa para golpear seguidamente a jovem Lidia Meza Burgos, de 18 anos, que fora visitá-lo no sábado. A vítima é da cidade de General Resquín, no departamento de San Pedro. O assassinato da mulher foi confirmado pelo chefe do grupamento, Germán Real Medina.

Após ouvir gritos, os agentes foram ao local e encontraram a mulher ensanguentada. A vítima chegou a ser levada para o Hospital de Barrio Obrero, em Assunção, mas não resistiu. O corpo passou por perícia e foi levado ao necrotério oficial.

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