1 de 1 Engarrafamento enorme na saída da capital da Ucrânia, Kiev, após invasão russa no país. Os ucranianos tentam evacuar a cidade com medo dos mísseis - Metrópoles
- Foto: Pierre Crom/Getty Images
Diante da escalada dos ataques russo, o prefeito de Kiev, Vitaliy Klitschko, determinou uma série de medidas de segurança para a população local. Em anúncio virtual realizado na tarde desta quinta-feira (24/2), o líder do Executivo local impôs toque de recolher das 22h às 7h, gratuidade das viagens do transporte público e uso de estação de metrôs em toda a capital ucraniana como “bunkers” em caso de bombardeios.
“Sei como todos estão preocupados e assistindo ao noticiário, mas o importante agora é não entrar em pânico. As autoridades locais garantem o funcionamento da infraestrutura crítica da cidade. Haverá toque de recolher das 22h às 7h. O transporte público não funcionará durante o toque de recolher. Mas todas as estações de metrô – em caso de alarme – estão à disposição das pessoas a qualquer hora do dia”, informou em live.
O cidadão que precisar usar os meios de transporte durante o toque de recolher deverá apresentar documento de identificação.
Além dos anúncios divulgados em toda a cidade, Vitaly recobrou esforços para os cuidados na internet. “Hoje, há muita desinformação, que é amplamente divulgada para semear o pânico. Isso também faz parte da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Portanto, confiamos apenas em informações de fontes oficiais. E, por favor, não espalhem informações sobre o movimento de nossos militares e aeronaves”, enfatizou.
Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022
Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia
Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Uma coluna de veículos blindados passa por um posto policial na cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início do dia 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk
Sergei MalgavkoTASS via Getty Images
Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque
Pierre Crom/Getty Images
BRUXELAS, ÉLGIUM - 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022
BRUXELAS, ÉLGIUM - 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022
Dursun Aydemir/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
Omar Marques/Getty Images
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24 de fevereiro de 2022, Renânia-Palatinado, Ramstein-Miesenbach: aviões da Força Aérea dos EUA estão na pista da Base Aérea de Ramstein. As tropas russas começaram seu ataque à Ucrânia
Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da Rússia em 24 de fevereiro de 2022, em Chuhuiv, Kharkiv Oblast, Ucrânia
Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da Rússia
Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
Um oficial do Serviço de Proteção Russo em frente ao Kremlin, na Praça Vermelha, no dia 24 de fevereiro de 2022, em Moscou, Rússia. Tropas russas lançaram seu ataque antecipado na Ucrânia na quinta-feira
Mikhail Svetlov/Getty Images
CRIMEIA, RÚSSIA - 24 DE FEVEREIRO DE 2022: um veículo blindado atravessa a cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início de 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas, em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk
Sergei MalgavkoTASS via Getty Images
Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha
Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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Embaixada da Ucrânia em Brasília
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Embaixada da Ucrânia em Brasília
Segurança local é reforçada na Embaixada da Ucrânia em Brasília
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Após bombardeios russos desde a madrugada desta quinta-feira (24/2), a Ucrânia contabiliza 57 mortos e 169 feridos. As informações foram confirmadas pelo Ministério da Saúde ucraniano.
Segundo dados preliminares fornecidos pelo Ministério da Defesa do país, o governo ucraniano afirma ter sofrido ao menos 203 ataques russos desde o início da invasão.
O governo ucraniano preocupa-se, sobretudo, com um depósito de resíduos nucleares que existe no local. Chernobyl sofreu um grave desastre nuclear em abril de 1986.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, 74 instalações militares ucranianas foram destruídas até o momento, incluindo 11 bases aéreas.
Um assessor da presidência da Ucrânia afirmou que o Aeroporto Militar de Hostomel foi capturado por forças russas. O terminal fica a cerca de 23 quilômetros da capital Kiev.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que destruiu 83 alvos na Ucrânia, de acordo com a agência russa de notícias Interfax.