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Sem citar Brasil, chefe da embaixada dos EUA pede união contra Rússia

Encarregado de Negócios da embaixada americana em Brasília diz que a invasão da Rússia viola segurança de todo mundo

atualizado

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Rússia e Ucrânia (6)
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Comandante interino da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, o encarregado de Negócios, Douglas Koneff, emitiu, nesta quinta-feira (24/2), um comunicado defendendo que os países “permaneçam firmes e unidos” contra a “ameaça” da Rússia, após a invasão dos russos na Ucrânia.

Sem citar o Brasil em nenhum trecho do documento, Koneff afirma que a invasão do país comandado por Vladimir Putin ao território ucraniano é uma ameaça que “viola não apenas a segurança europeia, mas a segurança das pessoas em todo o mundo”.

“Devemos permanecer firmes e unidos contra tal ameaça, que viola não apenas a segurança europeia, mas a segurança das pessoas em todo o mundo. Devemos permanecer unidos para apoiar a Ucrânia, e o direito de todas as nações soberanas a escolherem seus próprios caminhos, livres da ameaça de coerção, subversão ou invasão”, diz o encarregado na declaração.

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No documento, Douglas Koneff também não fala dos embargos econômicos à Rússia prometidos pelo presidente americano, Joe Biden. O diplomata também pede “juntamente com a comunidade internacional e as nações democráticas em todos os lugares” a “desescalada e um retorno à diplomacia”.

Embora o chefe da embaixada não tenha citado o Brasil na declaração, a coluna apurou que autoridades americanas têm procurado, nos bastidores, o apoio do governo brasileiro ao projeto de resolução que apresentaram no Conselho de Segurança da ONU condenando a invasão russa na Ucrânia.

No Itamaraty, há uma expectativa de que o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, converse com o secretário de Estado americano, Antony Blinken, por telefone, nas próximas horas. Na manhã desta quinta, o chanceler brasileiro conversou com a ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Elizabeth Truss.

Confira a nota na íntegra:

“Declaração do Encarregado de Negócios da Embaixada e Consulados dos EUA sobre Rússia e Ucrânia

Brasília, 24 de fevereiro de 2022: A violação pela Rússia da soberania da Ucrânia e de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas é uma tentativa não provocada e injustificada de elevar os princípios básicos do direito internacional.

Devemos permanecer firmes e unidos contra tal ameaça, que viola não apenas a segurança europeia, mas a segurança das pessoas em todo o mundo. Devemos permanecer unidos para apoiar a Ucrânia, e o direito de todas as nações soberanas a escolherem seus próprios caminhos, livres da ameaça de coerção, subversão ou invasão.

O respeito pela integridade territorial de todas as nações está na raiz da ordem internacional. Os Estados Unidos continuam a acreditar que a diplomacia é o caminho para que as nações resolvam as diferenças. Juntamente com a comunidade internacional e as nações democráticas em todos os lugares, pedimos clara e firmemente a desescalada e um retomo à diplomacia. 

Os Estados Unidos expressam suas condolências ao povo da Ucrânia, especialmente àqueles que perderam seus entes queridos durante o ataque.”

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