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Jornalista de emissora árabe morre durante cobertura da Copa do Catar

Repórter é o segundo profissional a morrer durante a cobertura. Também no sábado (10), o jornalista norte-americano Grant Wahl faleceu

atualizado

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1 de 1 postagem sobre morte de jornalista durante a copa do catar - metropoles - Foto: Reprodução/Twitter

O jornalista árabe Khaled Al-Musallam morreu durante a cobertura da Copa do Mundo de 2022, no Catar. A informação foi confirmada, nesse sábado (10/12), pelo grupo de canais esportivos para a qual o profissional trabalhava, o Al-Kass Sports Channel. A causa da morte não foi informada.

“Os canais Al-Kass lamentam a morte de Khaled Al-Musallam, fotógrafo do Departamento de Criatividade”, escreveu a emissora, sem dar mais detalhes.

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Postagem publicada pelo grupo de canais esportivos

O repórter árabe é o segundo profissional a falecer durante a cobertura do Mundial de futebol. Também no sábado, o jornalista norte-americano Grant Wahl, de 48 anos, morreu após ter se sentido mal na partida entre Argentina e Holanda.

O profissional dos EUA desmaiou na tribuna de imprensa do estádio Lusail, com um mal súbito, e a equipe de emergência não conseguiu ressuscitá-lo. Ainda não se sabe exatamente a causa da morte. Ele estava cobrindo a oitava Copa do Mundo de sua carreira.

Especialista em futebol, Wahl havia relatado problemas de saúde nos últimos dias, e chegou a ir a um hospital no país, onde recebeu o diagnóstico de bronquite.

“O meu corpo, finalmente, cedeu. Três semanas de pouco sono, estresse elevado e muito trabalho podem fazer isto”, contou ele, em seu blog.

Protesto

O jornalista havia sido notícia nos últimos dias por dois motivos. Primeiro, esteve entre os 82 jornalistas homenageados pela Fifa e pela associação internacional de imprensa esportiva AIPS por participar de oito ou mais Copas do Mundo.

Formado em Princeton, em 1996, e com passagem pela tradicional revista Sports Illustrated, Wahl também ficou detido em um estádio no Catar por vestir uma camisa arco-íris em apoio à comunidade LGBTQIA+. A segurança do estádio Ahmad Bin Ali pediu, antes do jogo entre Estados Unidos e País de Gales, para ele trocar a camisa.

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