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Instagram e Facebook decidem liberar discurso de ódio contra russos

Mudança será temporária, e valerá para alguns países do Leste Europeu e para publicações no contexto da Guerra da Ucrânia

atualizado

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1 de 1 instagram - Foto: Solen Feyissa/Unsplash

A Meta Platforms, empresa dona do Facebook e do Instagram, anunciou, nesta quinta-feira (10/3), que permitirá temporariamente que usuários de alguns países façam chamados de violência a russos e a soldados russos no contexto da Guerra da Ucrânia.

Publicações que pedem a morte dos presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Alexander Lukashenko, de Belarus, também serão permitidas.

As informações foram descobertas pela agência Reuters, que tece acesso exclusivo a mensagens internas da empresa. Segundo a companhia, a mudança na política contra discurso de ódio nas redes da Meta será temporária. A alteração será válida apenas para usuários de Rússia, Ucrânia e Polônia.

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Avanço russo

Mais dois hospitais – um deles, infantil – foram bombardeados. As informações foram divulgadas pelo governo da Ucrânia no início da tarde desta quinta-feira (10/3) – 15º dia de invasão russa.

Além disso, as autoridades de segurança ucranianas voltaram a afirmar que a Rússia está desrespeitando a trégua em rotas de fuga humanitárias, os corredores verdes.

Antes da divulgação dos relatos, um encontro entre os chefes da diplomacia russa, Sergey Lavrov, e ucraniana, Dmytro Kuleba, terminou sem acordo de cessar-fogo.

Segundo a Ucrânia, em Zhytomyr, cidade de 260 mil habitantes, bombas caíram em dois hospitais, mas ninguém ficou ferido.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que, com o bombardeio ao hospital, a Rússia “passou dos limites”, e acusou Vladimir Putin de genocídio. A Rússia atribui os ataques aos soldados ucranianos.

Na quarta-feira (9/3), um ataque atingiu uma maternidade em Mariupol. Ao todo, 17 pessoas ficaram feridas e três morreram – uma delas, criança.

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