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“Inferno na Terra”, diz órgão da ONU após ataque de Israel a Rafah

Em postagem nas redes sociais, a Unrwa afirmou que “Gaza é o inferno na Terra”. Israel bombardeou acampamento de refugiados em Rafah

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Ataque de Israel a acampamento de refugiados em Rafah inferno
1 de 1 Ataque de Israel a acampamento de refugiados em Rafah inferno - Foto: Hani Alshaer/Anadolu via Getty Images

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (Unrwa) afirmou ter conversado com famílias vítimas do bombardeio israelense a um acampamento de refugiados perto de Rafah, na Faixa de Gaza. E os relatos são “horríveis” e comparam a situação como “inferno na Terra”.

“Há relatos de vítimas em massa, incluindo crianças e mulheres entre os mortos. Gaza é o inferno na terra. As imagens da noite passada são mais uma prova disso”, postou a agência nas redes sociais.

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Palestinos feridos em ataques israelenses são levados ao Hospital dos Emirados Árabes Unidos
Palestinos observam a destruição causada pelos ataques do exército israelense às tendas de deslocados que vivem perto dos armazéns da Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para Refugiados Palestinos (UNRWA) em Rafah
Parentes de palestinos, mortos em ataques israelenses em Rafah, lamentam enquanto os corpos são levados ao centro de saúde Tel Al-Sultan em Rafah
O ataque israelense ao acampamento de refugiados deixou ao menos 45 mortos
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Palestinos inspecionam um carro queimado após um ataque aéreo israelense

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Palestinos feridos em ataques israelenses são levados ao Hospital dos Emirados Árabes Unidos

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Palestinos observam a destruição causada pelos ataques do exército israelense às tendas de deslocados que vivem perto dos armazéns da Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para Refugiados Palestinos (UNRWA) em Rafah

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Parentes de palestinos, mortos em ataques israelenses em Rafah, lamentam enquanto os corpos são levados ao centro de saúde Tel Al-Sultan em Rafah

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O ataque israelense ao acampamento de refugiados deixou ao menos 45 mortos

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45 mortos no “inferno”

A Defesa Civil da Faixa de Gaza afirmou que o número de mortos chegou a 45, além de dezenas de feridos. Os bombardeios aconteceram durante a noite de domingo (26/5), e deixou as tendas do acampamento completamente incendiadas.

O ataque também fez com que países como Egito, Jordânia, do Kuwait e do Qatar protestassem oficialmente. Como integrantes do grupo que tenta o cessar-fogo entre o grupo extremista Hamas e Israel, alertaram que a ação poderia prejudicar o recomeço das conversas, com uma trégua e a libertação de reféns.

Israel, por sua vez, confirmaram que um avião atingiu “um complexo do Hamas em Rafah” e matou Yassin Rabia e Khaled Nagar, altos funcionários do grupo extremista. Segundo o país, os militares estavam “cientes de relatos que indicam que, como resultado do ataque e do incêndio desencadeado, vários civis na área foram feridos”.

“O incidente está sob revisão”, comunicou o país.

O ataque aconteceu pouco dias depois de o Tribunal Internacional de Justiça, ordenar a Israel a suspensão de bombardeios a Rafah. Segundo o funcionário da Defesa Civil de Gaza Mohammad al-Mughayyir disse à agência de notícias AFP, ele teria visto muitos corpos carbonizados.

“Vimos corpos carbonizados e membros desmembrados. Também vimos casos de amputações, crianças, mulheres e idosos feridos”, contou.

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