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Incêndios florestais no Chile deixaram 13 mortos até a noite de sexta

Números de mortes no Chile por causa de incêndios florestais são da noite de sexta-feira (3/2). Governo aponta 204 focos em todo o país

atualizado

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Governo do Chile/Twitter
Imagem colorida mostra caminhonete e caminhão usados para combater incêndios florestais no Chile - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra caminhonete e caminhão usados para combater incêndios florestais no Chile - Metrópoles - Foto: Governo do Chile/Twitter

O Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) do Chile confirmou 13 mortos em incêndios florestais pelo país até a noite de sexta-feira (3/2). De acordo com o órgão, 204 focos se espalhavam pelo país, sendo que 56 haviam sido controlados e 148 seguiam sob combate de bombeiros e outras forças de segurança.

Os incêndios atingem as regiões de Ñuble, Biobío e La Araucanía, além dos municípios de Longaví, Cauquenes, Chanco e Curepto, na região de Maule. O alerta vermelho está mantido para todos esses lugares.

Maurício Tapia, diretor do Senapred, afirmou que 22 pessoas tiveram que receber atendimento médico, sendo oito delas com “graves queimaduras”. Mais de 70 mensagens foram enviadas, nas últimas horas, para os celulares dos cidadãos nas regiões.

“Há 13 mortes no total: 11 pessoas na comuna de Santa Juana e também um piloto boliviano e um mecânico chileno que entraram em um helicóptero que estava de serviço para combater o incêndio”, confirmou Tapia. Além disso, 95 casas acabaram destruídas pelo fogo, mas 107 seguem sob avaliação por causa dos estragos. Nove escolas em Biobío e duas em La Araucanía foram atingidas.

De acordo com o governo, 771 pessoas tiveram que receber abrigo por causa da proximidade com as chamas.

Visita do presidente

O presidente do Chile, Gabriel Boric, interrompeu as férias para visitar os locais mais atingidos. “Toda a força do Estado será mobilizada para combater os incêndios e acompanhar as vítimas. As Forças Armadas e os Carabineiros (policiais chilenos) vão estar a patrulhar preventivamente toda a zona”, garantiu o chefe do Executivo.

Existe também a denúncia de que muitos incêndios teriam sido causados criminosamente. “Não há autorização para realizar queima de lixo ou resíduos agrícolas de qualquer coisa. Estamos numa situação muito complexa, por isso, é necessária a colaboração de todos os cidadãos, é muito mais fácil prevenir um incêndio do que combatê-lo”, apontou Boric.

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