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Hamas condena aproximação da Arábia Saudita com Israel: “Crime grave”

Ao Metrópoles, Hamas afirmou que aproximação entre Arábia Saudita e Israel seria “um crime enorme e grave” por parte dos sauditas

atualizado

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Dan Kitwood/Getty Images
Imagem colorida mostra militantes do Hamas usando bandana e coberto com a bandeira do grupo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra militantes do Hamas usando bandana e coberto com a bandeira do grupo - Metrópoles - Foto: Dan Kitwood/Getty Images

O Hamas exigiu que o governo da Arábia Saudita abandone as intenções de normalizar laços com Israel, e pediu a expulsão de diplomatas israelenses de países árabes e islâmicos. A declaração acontece um dia após Riade expressar interesse em normalizar relações com Tel Aviv após o fim da guerra na Faixa de Gaza.

Ao Metrópoles, o porta-voz Ghazi Hamad afirmou que uma possível normalização de relações entre a Arábia Saudita e Israel seria “um crime enorme e grave”, especialmente depois de o mundo “descobrir que Israel é o país dos massacres, do genocídio e da matança de crianças e mulheres”.

“Por isso, exigimos que a Arábia Saudita cesse qualquer forma de relacionamento com Israel”, disse um dos líderes da ala política do grupo que atacou Israel em 7 de outubro de 2023.

Além de falar diretamente ao reino saudita, um dos nomes fortes do Hamas pediu que outros países rompam relações com o governo de Benjamin Netanyahu por conta da atuação israelense na Faixa de Gaza.

“Exigimos que todos os países rompam as suas relações com Israel e expulsem os embaixadores israelenses, especialmente de países árabes e islâmicos”, declarou o porta-voz.

Aproximação entre sauditas e israelitas

A revolta do grupo Hamas contra a Arábia Saudita acontece após declarações recentes de autoridades sauditas sobre uma possível aproximação entre o reino e Israel.

Na última segunda-feira (8/1), Antony Blinken afirmou que a Arábia Saudita possuí interesse em seguir as negociações com Israel para o estabelecimento de relações após o fim da guerra na Faixa de Gaza. Contudo, uma das condições impostas pelos sauditas para a aproximação – além do fim do conflito – seria a criação de um estado Palestino independente.

A informação foi confirmada posteriormente por Khalid bin Bandar, embaixador saudita em Londres, durante entrevista a rede britânica BBC.

 

 

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