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Guerra da Ucrânia: China se opõe às sanções contra a Rússia

Pequim deverá manter o comércio e cooperação normais com a Rússia, “baseado no mútuo respeito e benefício dos países”

atualizado

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Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
Tanques ucranianos são vistos em cidade da região após o ataque russo. Na foto, militares observam veículos militares seguirem por caminho de terra -Metrópoles
1 de 1 Tanques ucranianos são vistos em cidade da região após o ataque russo. Na foto, militares observam veículos militares seguirem por caminho de terra -Metrópoles - Foto: Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images

A China se posicionou, nesta sexta-feira (25/2), contra todas as sanções à Rússia, disse o Ministério das Relações Exteriores do país.

O porta-voz do governo chinês disse reconhecer a soberania da Ucrânia. Ele, no entanto, defende que as sanções não são uma forma efetiva de resolver a disputa.

Pequim deverá manter o comércio e cooperação normais com a Rússia, “baseado no mútuo respeito e benefício” dos países.

Sanção europeia

A Comissão Europeia anunciou novas sanções à Rússia na noite de quinta-feira (24/2). As medidas foram comunicadas em declaração conjunta da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e do presidente da França, Emmanuel Macron.

Segundo Leyen, a sanção ao estado russo será em duas frentes: no mercado de capitais e no acesso à tecnologia de ponta. Na frente econômica, a Comissão Europeia afirma que as novas sanções terão “impacto considerável”.

“A economia russa já tinha estado sob forte pressão nas últimas semanas. Agora, esta situação só se irá agravar ainda mais. Estas sanções impedirão o crescimento económico da Rússia; elevarão os custos dos empréstimos obtidos; aumentarão a inflação; intensificarão as saídas de capitais; e erodirão progressivamente a sua base industrial”, afirmou a presidente da Comissão Europeia.

De acordo com Ursula von der Leyen, as sanções financeiras tem como alvo 70% do mercado bancário da Rússia e empresas estatais estratégicas, incluindo de defesa. Além disso, será afetado o setor de energia e de petróleo, “tornando impossível para a Rússia modernizar suas refinarias”.

Em relação à tecnologia, a Comissão Europeia pretende impedir o acesso da Rússia à tecnologia de ponta. Para os países europeus, grande parte dos rendimentos da elite russa vem de componentes de alta tecnologia e software de ponta.

Os países da Europa pretendem ainda banir a venda de aeronaves e equipamentos para as linhas aéreas russas, bem como restringir vistos de diplomatas e empresários russos à União Europeia.

Sanções anunciadas pelos EUA

presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou novas sanções contra a Rússia. Essa é mais uma tentativa do governo norte-americano de frear a investida do presidente russo, Vladimir Putin.

Nesta quinta-feira (24/2), em pronunciamento transmitido ao vivo de Washington, Biden garantiu que a Rússia será penalizada e impôs novas sanções econômicas. “A agressão de Putin vai custar muito à Rússia”, iniciou.

Veja as restrições:

  • Limite à capacidade da Rússia de fazer negócios em dólares, libras, euros e ienes;
  • bloqueio às empresas estatais da Rússia dos mercados de dívida;
  • corte do maior banco da Rússia do sistema financeiro dos EUA;
  • bloqueio de metade das importações de alta tecnologia da Rússia;
  • congelamento de ativos da Rússia nos EUA.

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