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França e Japão também suspendem repasses a agência da ONU em Gaza

Outros 6 países europeus, além de EUA e Canadá, já suspenderam o apoio financeiro à Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA)

atualizado

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Ahmad Hasaballah/Getty Images
Imagem colorida mostra Israel intensifica as operações militares em Gaza depois que uma trégua sustentada entre o Hamas e Israel não durou mais de uma semana, apesar das negociações diplomáticas e da libertação de prisioneiros - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Israel intensifica as operações militares em Gaza depois que uma trégua sustentada entre o Hamas e Israel não durou mais de uma semana, apesar das negociações diplomáticas e da libertação de prisioneiros - Metrópoles - Foto: Ahmad Hasaballah/Getty Images

Neste domingo (28/1), França e Japão juntaram-se ao grupo de países que decidiram barrar o apoio financeiro à Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalho para Refugiados Palestinos (Unrwa).

Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Holanda, Suíça, Finlândia, Estados Unidos, Austrália e Canadá fazem parte do grupo que deixou de financiar o órgão da Organização das Nações Unidas (ONU).

As suspensões ocorrem após alegações de que alguns funcionários da Unrwa estiveram envolvidos nos ataques do Hamas em 7 de outubro contra Israel.

A França informou que não fará repasses ao órgão até abril. Já o Japão expressou “extrema preocupação” com a situação.

Outros cortes

Na sexta-feira (26/1), a agência informou que abriu uma investigação contra vários funcionários. Em nota, o secretário-geral, António Guterres, afirma que teve conhecimento dessas notícias “extremamente graves” através do comissário-geral da agência, Philippe Lazzarini, e “está horrorizado”.

Guterres pediu a Lazzarini que investigasse rapidamente o assunto e garantisse que qualquer funcionário da agência “que tenha participado ou sido cúmplice dos atos, ou em qualquer outra atividade criminosa, seja despedido imediatamente e encaminhado para um possível processo criminal”.

Em nota separada, a Unrwa confirma a abertura de uma investigação sobre vários trabalhadores suspeitos de envolvimento nos ataques, com quem revela ter terminado a relação contratual.

Philippe Lazzarini disse que foram as autoridades israelenses que forneceram as informações sobre a suposta participação de vários funcionários no que classifica como “ataques horríveis”.

Cerco à Faixa de Gaza

Desde o início da operação israelense contra o Hamas, o cerco na Faixa de Gaza fez com que milhares de palestinos se deslocassem do Norte, onde acontecem a maior parte dos confrontos, para o Sul.

Os últimos números apontam que mais de 11 mil pessoas já morreram durante o conflito. Deste número, mais de 10 mil são palestinos, segundo dados divulgados por autoridades da Faixa de Gaza controlada pelo Hamas. Já as vítimas israelenses giram em torno de 1,4 mil.

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