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Feriado de 4 de julho teve pelo menos 16 tiroteios nos EUA

Feriado em que é comemorado o Dia da Independência no país foi marcado, além das festividades, por tragédias de leste a oeste do país

atualizado

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Reprodução/Polícia dos EUA
tiroteio baltimore 2
1 de 1 tiroteio baltimore 2 - Foto: Reprodução/Polícia dos EUA

Ao todo, 16 tiroteios foram registrados nos Estados Unidos (EUA) desde o último fim de semana, época que marca as festas do Dia da Independência no país, comemorado em 4 de julho. Os ataques deixaram pelo menos 15 mortos e mais de 100 feridos, segundo informações do instituto norte-americano Gun Violence Archive.

O crime mais recente ocorreu na capital Washington, na manhã desta quarta-feira (5/7). Nove pessoas, entre elas uma criança de 9 anos e um adolescente de 17, ficaram feridas após um homem dentro de um carro disparar contra pedestres. O atirador supostamente teria mirado em pessoas que estavam festejando do lado de fora de uma casa.

Ao todo, há registros de tiroteios em 13 entados desde o fim da tarde de sexta-feira (30/6) até a manhã desta quarta (5). O presidente Joe Biden publicou um comunicado lamentando que a tradicional festividade tenha sido ofuscada pela onda de violência armada.

“Nos últimos dias, nossa nação mais uma vez sofreu uma onda de tiroteios trágicos e sem sentido em comunidades em toda a América – da Filadélfia a Fort Worth, de Baltimore a Lansing, de Wichita a Chicago”, escreveu o presidente norte-americano.

“Hoje, Jill [Biden, a primeira-dama] e eu lamentamos por aqueles que perderam suas vidas e, enquanto nossa nação celebra o Dia da Independência, oramos pelo dia em que nossas comunidades estarão livres da violência armada”, prosseguiu.

O chefe da Casa Branca é um defensor de legislações mais rígidas contra a compra de armamento no país. No texto, Biden repetiu o apelo que tem feito por reformas “significativas e de bom senso” para o controle de armas, incluindo o fim da impunidade e maior responsabilização aos fabricantes de armas.

Segundo o Gun Violence Archive, este ano já é um dos mais mortais em razão da violência armada da década. Ao todo, foram registrados 350 tiroteios entre janeiro e julho deste ano. O estudo considera como tiroteios incidentes em que quatro ou mais pessoas, excluindo o atirador, são mortas ou feridas por armas de fogo.

A contagem do arquivo de tiroteios em massa no fim de semana de 4 de julho envolveu incidentes em: Washington DC, Illinois, Indiana, Kansas, Maryland (em dois casos), Michigan, Minnesota, Missouri, Nova York, Carolina do Norte, Ohio, Oklahoma, Pensilvânia e Texas (também em dois incidentes).

O mais mortal entre os ataques foi um tiroteio na Filadélfia, em que cinco pessoas foram mortas por um homem vestindo um colete a prova de balas e usando um rifle, na noite de segunda-feira (1º/7).

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