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Egito recebe lista com 13 reféns do Hamas que serão libertados

Além de 13 reféns israelenses mantidos pelo Hamas, a lista recebida pelo Egito contém o nome de 39 presos palestinos que receberão liberdade

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Imagem colorida mostra trecho de vídeo divulgado pelo Hamas da libertação de reféns - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra trecho de vídeo divulgado pelo Hamas da libertação de reféns - Metrópoles - Foto: Reprodução

O governo do Egito confirmou ter recebido uma lista com nomes de 13 reféns israelenses que devem ser libertados pelo grupo extremista Hamas neste domingo (26/11). O documento também prevê que Israel solte 39 prisioneiros palestinos.

O chefe do Serviço Estatal de Informação do Egito, Diaa Rashwan, confirmou a informação e afirmou que a trégua no conflito seguirá para o terceiro dia “sem impedimentos”. O comunicado atribui a continuidade aos esforços do Egito e do Catar.

“Esses esforços conjuntos resultaram no início da trégua dentro do prazo, na superação dos obstáculos enfrentados ontem [sábado (25/11)] e na implementação de todas as disposições acordadas pelos lados palestino e israelense”, pontuou Rashwan.

Mais cedo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou a entrega da lista, mas sem dar detalhes da quantidade de reféns. O documento foi verificado por autoridades de segurança e as famílias dos reféns foram informadas.

Na noite deste sábado (25/11), após um impasse que durou horas, o Hamas entregou 17 reféns ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Faziam parte do grupo 13 israelenses e quatro estrangeiros.

O atraso na libertação ocorreu após os extremistas acusarem Israel de não cumprir parte do acordo firmado para a liberação dos presos e de dificultar a entrada de caminhões com ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza.

Além disso, representante do Hamas acusou militares israelenses de atirarem em palestinos que voltavam para casa em Gaza, o que teria levado duas pessoas à morte.

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Na sexta-feira (24/11), primeiro dia da trégua, 24 pessoas ganharam a liberdade. Dessas, 13 são mulheres e crianças israelenses, como acordado na trégua de quatro dias entre o grupo extremista e Israel, além de 10 tailandeses e um filipino, que deixaram o cativeiro após negociações com os governos de seus países.

O acordo estabelecido entre Israel e Hamas prevê a libertação de um grupo de 50 israelenses capturados pelo Hamas, enquanto Israel se compromete a uma trégua de quatro dias e a libertar 150 prisioneiros palestinos.

O Egito indicou que a trégua entre Israel e o Hamas pode ser estendida em mais um ou dois dias além do previsto. A medida garantiria a libertação de mais reféns israelenses e prisioneiros palestinos do que estava planejado.

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