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Cristina Kirchner nega ter relação com casos de corrupção na Argentina

Em um depoimento por escrito, ex-presidente disse que diversos casos contra ela foram inventados

atualizado

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Agência Brasil/Divulgação
Cristina Kirchner argentina
1 de 1 Cristina Kirchner argentina - Foto: Agência Brasil/Divulgação

A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner negou à Justiça do país ser a responsável por uma associação ilícita integrada por funcionários e grandes empresários, visando o pagamento de propinas milionárias para a construção de obras públicas. Em depoimento por escrito, ela se disse perseguida pelo atual governo, comandado pelo presidente Maurício Macri.

Em sua defesa, Cristina Kirchner reiterou que diversos casos contra ela foram inventados. Essa foi a primeira vez que a ex-presidente se manifestou publicamente sobre as novas acusações. Ela chegou à sede do tribunal federal em meio a grandes medidas de segurança, mas se recusou a responder perguntas, como tem sido seu procedimento usual em cada uma das outras três ocasiões nas quais participou de julgamentos. Novamente, leu o teor de seu depoimento.

O esquema
Dessa vez, Cristina foi citada no que é considerado o maior plano de corrupção da Argentina dos últimos anos. Até o momento, existem 38 indiciados, 15 presos e 10 delatores do esquema, entre empresários e ex-funcionários do governo de Cristina e de seu marido, Néstor Kirchner.

De acordo com relatos da imprensa local com acesso à causa sob notificação judicial, nove empresários reconheceram ter pagado propina e disseram que a ex-presidente conhecia os detalhes das operações.

Em seu depoimento por escrito, a ex-presidente argentina acusou o juiz do caso, Claudio Bonadío, de ser um inimigo e ter montado um novo processo contra ela. Além disso, Cristina apontou que está sendo vítima da interferência de Macri no Judiciário argentino.

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