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Conselho de Segurança da ONU aprova ajuda humanitária à Faixa de Gaza

Foram, no total, 13 votos a favor, 0 contra e 2 abstenções na votação da ONU nesta sexta-feira (22/12)

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1 de 1 Imagem colorida mostra o conselho de segurança da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque eua - Metrópoles - Foto: Lev Radin/Pacific Press/LightRocket via Getty Images

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, com 13 votos a 0, uma resolução que permite auxílio humanitário em larga escala à Faixa de Gaza. O local é palco da guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas.

Não houve votos contrários à resolução, votada nesta sexta-feira (22/12), e apenas Estados Unidos e Rússia se abstiveram. Houve, ainda, a aprovação de “criar condições para um cessar de hostilidades sustentável”.

A nova resolução aprovada pede uma nomeação imediata de um coordenador da ONU para liderar a tarefa de aumentar a ajuda à Faixa de Gaza. As partes envolvidas devem cooperar integralmente com o dito coordenador, diz o texto aprovado.

“Acho que essa resolução realmente tem aspectos-chave. (…) Acho que o que fizemos salvará vidas”, afirmou a representante dos Emirados Árabes Unidos, Lana Zaki Nusseibeh.

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O secretário-geral da ONU, António Guterres, usou as redes sociais para desabafar sobre a aprovação. “Espero que a resolução de hoje possa ajudar a melhorar a tão necessária ajuda, mas um cessar-fogo humanitário é a única forma de começar a satisfazer as necessidades desesperadas das pessoas em Gaza e pôr fim ao seu pesadelo contínuo”, escreveu.

O grupo Hamas classificou a votação como “insuficiente”, e disse que “não responde à situação catastrófica criada”. Israel ainda não se manifestou.

Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Itamaraty, lamenta os mais de 20 mil mortos na Faixa de Gaza, e ressaltou o apoio brasileiro à iniciativa proposta pelos Emirados Árabes Unidos, que resultou na aprovação da resolução nesta sexta.

Entenda

Até o momento, são mais de 20 mil mortos na Faixa de Gaza, oito mil destes sendo crianças.

Há, ainda, 1,9 milhão de pessoas em situação de deslocamento forçado – esse número representa 85% da população.

Além disso, dados da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) revelam 134 funcionários mortos. Esse é o maior número de trabalhadores da ONU mortos desde 1945, data da sua fundação.

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