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Casal de serial killers é preso levando corpos em carrinho de bebê

Há a suspeita de que eles desovavam os cadávares em cubos cheios de cimento, baldes e em um frigobar

atualizado

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Promotoria Estado do México via BBC
serial killers
1 de 1 serial killers - Foto: Promotoria Estado do México via BBC

O choque causado pela prisão de um casal carregando corpos humanos em um carrinho de bebê no México não foi maior que a suspeita de que eles tenham matado juntos ao menos 10 mulheres e vendido pedaços dos corpos das vítimas.

“São fatos inéditos, nunca havíamos nos deparado com tal situação antes”, disse o promotor do Estado do México Alejando Gómez Sánchez à BBC. Os dois, identificados como Juan Carlos e Patricia, foram detidos na última quinta-feira (4/10).

Quatro bolsas de plástico com restos humanos foram encontradas no apartamento do casal, em uma propriedade próxima e em um terreno baldio. Há a suspeita de que eles desovavam os corpos em cubos cheios de cimento, baldes e em um frigobar e, posteriormente, os vendiam.

Os investigadores tentam identificar quem eram os compradores. Juan Carlos confessou ter matado 20 mulheres no município de Ecatepec, região metropolitana da Cidade do México, o que fez a polícia classificar o caso como “feminicídio em série”.

A prisão aconteceu após o desaparecimento, em setembro, de Nancy Huitron, 28 anos, e de sua filha, Valentina, de apenas 2 meses. Além de ter confessado o assassinato de Huitron, Carlos afirmou ter matado Arlet Olguín, 23, e Evelyn Rojas, 29. A criança foi encontrada e deixada aos cuidados da avó.

Antes de serem apresentados à imprensa, os dois pediram para tomar banho e trocar de roupa, alegando que não eram um “casal sujo”. A polícia acredita que todas as vítimas conheciam Juan e Patricia, de quem compravam roupas e comida.

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