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Bombardeio dos EUA deixou 16 mortos, afirma agência síria

O balanço incluiria sete soldados e nove civis, de acordo com a agência estatal Sana

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1 de 1 síria destruição bombardeio ataque - Foto: Reprodução

O bombardeio dos Estados Unidos à base militar síria de Shayrat deixou 16 pessoas mortas, segundo a agência estatal Sana. O balanço incluiria sete soldados e nove civis. De acordo com o veículo, os mísseis americanos não atingiram apenas a base, mas também habitações nos vilarejos próximos. Esse foi o primeiro ataque americano direto na Síria durante o governo do presidente Donald Trump.

O general Ali Ayyoub disse em declaração lida em transmissão televisiva síria, que a ação dos Estados Unidos foi uma agressão que vai afetar as operações de contraterrorismo no país.

Os 59 mísseis Tomahawk, disparados de navios de guerra no Mar Mediterrâneo, miraram na base aérea síria, em retaliação ao ataque químico que Washington acredita ter sido conduzido pelo regime de Bashar al-Assad.

O ataque surpresa marca uma reviravolta para Trump, que durante sua campanha rejeitou a ideia de os EUA serem arrastados para a guerra civil daquele país. Após o bombardeio químico que matou inclusive crianças, o presidente disse que o ocorrido era uma “desgraça para humanidade” e que “ultrapassou muitos limites”.

Trump não anunciou o ataque com antecedência, embora ele e outras autoridades de segurança nacional tenham aumentando os alertas contra o governo sírio ao longo desta quinta-feira.

Derramamento de sangue
Em pronunciamento logo após o ataque, Trump disse que a ação foi de “vital importância” para os interesses de segurança nacional dos EUA. O republicano afirmou que o seu país precisa “prevenir e evitar a propagação e o uso de armas químicas mortais”.

Ele destacou que “não há contestação de que a Síria usou armas químicas proibidas”, referindo-se à ofensiva que matou dezenas de pessoas no começo da semana.

“Pedi a todas as nações civilizadas que se unissem a nós, buscando acabar com o massacre e o derramamento de sangue na Síria”, afirmou. “Anos de tentativas anteriores de mudar o comportamento de Assad falharam, e falharam muito dramaticamente. Como resultado, a crise de refugiados continua a se aprofundar e a região continua a se desestabilizar, ameaçando os Estados Unidos e seus aliados.”

Em seu comunicado, Trump disse que espera que a paz e harmonia prevaleçam. “Deus abençoe a América e o mundo inteiro”, disse o presidente americano ao encerrar seu pronunciamento.

O ataque ocorreu enquanto o republicano recebia o presidente chinês, Xi Jinping, em uma reunião em que devem discutir os lançamentos de mísseis pela Coreia do Norte. As ações de Trump na Síria podem sinalizar à China que o novo presidente não tem medo de tomar medidas militares unilaterais. (Com informações da Agência Estado)

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