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Big Brother e crimes: quem é o influencer preso após brigar com Greta

Andrew Tate, que ganhou destaque após tretar com Greta, participou de Big Brother, foi expulso, e acumula uma extensa ficha criminal

atualizado

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Reprodução/Twitter
Andrew Tate
1 de 1 Andrew Tate - Foto: Reprodução/Twitter

O influenciador digital Andrew Tate, de 36 anos, preso na Romênia por suspeita de tráfico humano, estupro e de participar de uma organização criminosa, acumula uma série de polêmicas no currículo. Recentemente, ele acabou nos noticiários após se envolver em uma briga virtual com a ativista ambiental Greta Thunberg.

Na ocasião, ele a marcou em uma postagem no Twitter e se gabou de possuir 33 carros, entre eles um Bugatti e duas Ferraris, com “enormes emissões” de gás carbônico. Ele então perguntou o e-mail da jovem para enviar a lista completa dos veículos.

Greta respondeu de forma irônica: “Sim, por favor, me esclareça. Envie um e-mail para smalldickenergy@getalife.com”. O endereço de e-mail falso ironiza Tate, afirmando que ele não tem o que fazer e possui “energia” de quem tem pênis pequeno.

Depois da treta, Tate acabou preso por causa de uma investigação sobre tráfico humano na Romênia.

Quem é Andrew Tate

O influenciador de 36 anos é ex-lutador profissional de kickboxer e ficou conhecido ao participar da edição britânica do reality show Big Brother. Ele acabou expulso do programa depois de circularem imagens do que parecia ser uma agressão a uma mulher. Depois, Tate e a mulher disseram que o ato foi consensual.

Ele também foi banido de diversas redes sociais por tecer comentários misóginos, inclusive o Twitter. No entanto, o influenciador restabeleceu sua conta depois que Elon Musk comprou a plataforma.

Atualmente, Andrew Tate vende cursos voltados para homens sobre como enriquecer, ter influência e atrair mulheres. Além de tráfico humano, estupro e organização criminosa, Tate também é acusado de violência doméstica.

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Tráfico humano

Além do ex-lutador, o irmão dele foi detido, conforme a mídia romena nesta sexta-feira (30/12). O grupo, suspeito de uma rede de tráfico humano que forçava as vítimas a gravar material pornográfico, deve ficar detido por 24 horas, período que pode ser estendido pela Justiça para 30 dias.

Segundo a Direção de Investigação de Crime Organizado e Terrorismo da Romênia (DIICOT, na sigla em romeno), as vítimas eram aliciadas por ele e o irmão (que também foi detido) na esperança de uma relação amorosa.

Depois, os dois as levavam para uma casa nos arredores de Bucareste, onde as vítimas eram mantidas à força, explorados sexualmente e filmadas.

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