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Ator russo pró-guerra chama a própria filha de traidora

Na semana passada, Vladimir Mashkov, um ator popular na Rússia, defendeu a atuação de Vladimir Putin no conflito no Leste Europeu

atualizado

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Ator russo Vladimir Mashkov
1 de 1 Ator russo Vladimir Mashkov - Foto: Divulgação

O ator russo Vladimir Mashkov, que discursou em evento do presidente Vladimir Putin na semana passada, chamou a própria filha de traidora, depois que ela criticou a invasão da Ucrânia. A informação foi divulgada pelo jornalista Max Seddon, chefe de redação do Financial Times em Moscou.

“É simplesmente impensável e surreal. E o fato de tantos russos, incluindo meu pai, acreditarem que essa violência é de alguma forma justificada, parte meu coração”, disse Marija Wladimirowna Maschkowa, também atriz, em entrevista à CNN. “Pare com esse pesadelo”, pediu ela, que vive nos Estados Unidos há seis anos.

Vladimir Mashkov é um ator popular na Rússia. Ele participou de filmes como Atrás das Linhas Inimigas (2001) e Missão Impossível – Protocolo Fantasma (2011), com Tom Cruise. Há alguns dias, em um evento pró-Putin, ele defendeu o líder russo.

27 dias de guerra

A guerra no Leste Europeu completa 27 dias, e os líderes envolvidos no conflito não conseguem avançar nas negociações de paz. A mistura de intensificação dos bombardeios, o endurecimento das sanções e o aumento de apoio militar à Ucrânia é agravada pelo estremecimento de relações entre Estados Unidos e China, devido à possibilidade de apoio do país de Xi Jinping aos russos.

Enquanto o presidente norte-americano, Joe Biden, pressiona os chineses, o líder russo, Vladimir Putin, segue ameaçando países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e afirmando que pode considerá-los “participantes” do conflito se o apoio bélico à Ucrânia seguir. As posturas das duas potências aumentam a tensão diplomática no mundo, pela chance de a confusão se espalhar.

Nessa segunda-feira, Biden e outros três integrantes do mais alto escalão do governo dos Estados Unidos fizeram declarações públicas sobre a guerra na Ucrânia e mostraram como o conflito está longe de ser contido no Leste Europeu.

Biden minimizou o poder do presidente russo o Pentágono, que comanda a máquina militar do país, alertou para ataques cibernéticos; a Casa Branca, sede do governo, cobrou responsabilização para o conflito; e o Departamento de Estado, órgão da diplomacia, puniu funcionários chineses – restringindo vistos.

Enquanto isso, os russos ameaçam até romper relações diplomáticas com os norte-americanos devido à dura posição de Biden sobre Putin.

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