Arquiteto instala gangorras na fronteira EUA-México para unir pessoas
As peças feitas por Ronald Rael são uma forma de protesto contra as políticas migratórias. Imagens viralizaram nas redes sociais
atualizado
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Os vãos entre as barras de ferros da cerca metálica que separa os Estados Unidos (EUA) do México serviram de suporte para a curiosa instalação de um arquiteto norte-americano que buscava uma forma lúdica de as pessoas dos dois lados se unirem. Dois acadêmicos instalaram gangorras feitas pelo professor Ronald Rael em trecho da fronteira entre El Paso (EUA) e Ciudad Juaréz (México). As imagens viralizaram nas redes sociais (veja o vídeo abaixo).
As peças, que foram pintadas na cor rosa, podem ser vistas à distância. No Instagram, Rael postou vídeos e fotos do momento em que as pessoas de cada lado da fronteira participaram da brincadeira. Para o arquiteto, além de proporcionar lazer e união, as gangorras também são uma forma de protesto contra as políticas migratórias.

Os vãos entre as barras de ferros da cerca metálica que separa os Estados Unidos do México serviram de suporte para uma curiosa instalação de um arquiteto norte-americano Reprodução/Instagram

Ele buscava uma forma lúdica de as pessoas dos dois lados se unirem Reprodução/Instagram

Dois acadêmicos instalaram gangorras feitas pelo professor Ronald Rael em um trecho da fronteira entre El Paso (EUA) e Ciudad Juaréz (México) e as imagens viralizaram nas redes sociais Reprodução/Instagram

No Instagram, Rael postou vídeos e fotos do momento em que as pessoas de cada lado da fronteira participaram da brincadeira Reprodução/Instagram

Para o arquiteto, além de proporcionar lazer e união, as gangorras são uma forma de protesto contra as políticas migratórias Reprodução/Instagram

Reprodução/Instagram

As peças foram pintadas de rosa e podem ser vistas à distância Reprodução/Instagram
“O muro tornou-se um fulcro literal para as relações EUA-México. Crianças e adultos foram conectados de maneira significativa em ambas as partes, com o reconhecimento de que as ações que acontecem de um lado têm uma consequência direta no outro”, escreveu ele em um post no Instagram.
De acordo com o jornal The Guardian, o conceito das peças já existe há 10 anos e foi desenvolvido por Rael, que ocupa a cadeira de arquitetura na Universidade da Califórnia em Berkeley e na Virgínia San Fratello, e de design na San José University.