Argentina vive madrugada de caos, com onda de saques e violência. Veja
Os ataques na Argentina se intessificaram durante a crise econômica causada pela desvalorização da moeda do país, o peso
atualizado
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A onda de roubos e saques a comércios, que começou no fim de semana em cidades do interior da Argentina, chegou à periferia de Buenos Aires na madrugada dessa terça-feira (22/8). Os ataques se intensificaram durante a crise econômica nacional causada pela desvalorização da moeda do país: o peso.
Um bando de pessoas se juntou para roubar diversos comércios na Argentina. Essa prática de saques em massa é conhecida como “ataque piranha”, em referência a letalidade dessa espécie de peixe.
Circulam nas redes sociais diversos registros de ataques a supermercados, farmácias e até lojas de roupas íntimas. Os saques mais violentos ocorreram na cidade de Moreno, onde cerca de 50 pessoas, inclusive crianças, invadiram o supermercado Conquista.
Veja a ação dos saqueadores no supermercado:
O grupo ateou fogo em um depósito de botijões de gás, depois forçou o portão de ferro que estava trancado até derrubá-lo e retorceu as portas metálicas. O dono da loja foi atingido por uma pedra no rosto.

Grupo roupa até roupas íntimas nos aredores de Buenos Aires Reprodução

Saqueadores invadem loja em Buenos Aires Reprodução

Depois de loja de roupas ser saqueada, atendente fica paralisada Reprodução

Donos de loja usam armas para parar saqueadores nos aredores de Buenos Aires, Argentina Reprodução
“Esta noite, à última hora, quando os comércios começaram a fechar, houve várias tentativas de roubos, de forma coordenada, a vários supermercados e lojas. Fazem uma maciça campanha através das redes sociais, incitando aos saques. Nos roubos, usam menores para roubar cigarros e bebidas alcoólicas”, explicou à imprensa local Sergio Berni, secretário de Segurança da Província de Buenos Aires.
O modus operandi dos saqueadores começa nas redes sociais, com a convocação para participar dos ataques coordenados em comércios. Depois crianças e adolescentes são instruídos a roubar bebidas alcoólicas e cigarros.
Ao todo, 56 pessoas foram presas em mais de 10 saques a supermercados, em pelo menos oito cidades ao redor da capital do país. Número considerado pequeno devido a proporção dos ataques.