Argentina aprova resolução de repúdio ao atentado contra Kirchner
Deputados aliados e de oposição se uniram para assinar carta que rechaça o ataque sofrido por Kirchner e apela pela convivência pacífica
atualizado
Compartilhar notícia

A Câmara dos Deputados da Argentina realizou, nesse sábado (4/9), uma sessão especial para manifestar repúdio à tentativa de assassinato contra a vice-presidente Cristina Kirchner.
A sessão foi composta por deputados de partidos aliados e de oposição e outras autoridades – como ministros e embaixadores – que transmitiram uma mensagem de unidade política e repúdio ao atentado sofrido por Cristina na noite de quinta-feira (1º/9).
“A Ilustre Câmara dos Deputados da Nação expressa seu forte repúdio à tentativa de magnicídio. Exigimos o pronto e completo esclarecimento e a condenação dos responsáveis por este lamentável acontecimento, que mancha a vida na democracia. Exortamos a toda liderança e à população que busquem os caminhos que levem à paz social”, diz um trecho da carta aprovada pela Casa.

Fernando Andrés Sabag Montiel foi preso após atentado na Argentina Reprodução/Vídeo

Fernando Andrés Sabag Montiel tem 35 anos e é brasileiro. O homem foi preso após tentar matar Cristina Kirchner C5N/Reprodução

Vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner foi alvo de uma tentativa de assassinato ao chegar em casa, em Buenos Aires, na Argentina Redes sociais/Reprodução

Atirador se aproxima quando a vice-presidente estava cercada por populares e tenta disparar Reprodução

A arma, que estava carregada, falha Reprodução/Vídeo

Cristina se abaixa assim que tem a arma apontada para a cabeça Vídeo/Reprodução

Reprodução/ Vídeo

Alberto Fernández, presidente da Argentina, fez pronunciamento à nação Reprodução/YouTube
Tentativa de assassinato
A tentativa de assassinato contra a vice-presidente argentina ocorreu enquanto Cristina acenava para simpatizantes na frente de sua casa no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, na noite quinta-feira (1º/9).
Fernando Sabag Montiel, de 35 anos, estava no local com uma pistola calibre 32 — de fabricação argentina — carregada com cinco balas e tentou disparar contra o rosto da vice-presidente, mas os tiros falharam. O brasileiro foi preso.
No dia seguinte, Cristina contou em um breve depoimento à juíza María Eugenia Capuchetti e ao promotor Carlos Rívolo, que conduzem o inquérito, não ter percebido o momento em que o Sabag Montiel apontou uma arma contra sua cabeça. Ela afirmou que só tomou conhecimento do que havia acontecido minutos depois, quando entrou em casa.