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Após explosões, Hillary pede vigilância e Trump aperto à imigração

“Estamos permitindo que essas pessoas entrem e destruam nosso país, tornando-o inseguro para a população”, disse Trump

atualizado

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Reprodução/CNN
atentado Nova York
1 de 1 atentado Nova York - Foto: Reprodução/CNN

Os principais candidatos à presidência dos Estados Unidos, a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump, se pronunciaram sobre modos de prevenção a ataques terroristas após a explosão de bombas nas regiões de Nova York e Nova Jersey no fim de semana.

Pouco antes de entrar no avião da campanha em White Plains, Nova York, Hillary disse a repórteres que o ideal era adotar uma postura de vigilância calma. Ela também acusou Trump de semear discórdia e se jogar nas mãos dos terroristas.

“Eu estou preparada para assumir esses desafios e não entrar numa retórica irresponsável e imprudente”, afirmou Hillary. “Vamos ficar vigilantes, mas sem medo. Nós já enfrentamos essas ameaças antes. Se você vir ou ouvir algo, relate imediatamente às autoridades locais”, disse.

Trump renovou seu alerta sobre os perigos da imigração sem checagem de antecedentes e pediu que a polícia tenha mais liberdade ao analisar suspeitos, incluindo as suas raças. Trump aproveitou para criticar o pedido de Hillary para que se aumente a entrada de refugiados do Oriente Médio no país.

“Estamos permitindo que essas pessoas entrem e destruam nosso país, tornando-o inseguro para a população. Hillary Clinton quer permitir que centenas de milhares dessas mesmas pessoas cheguem aqui”, disse Trump em entrevista à Fox News.

Na noite de sábado (17/9), uma explosão no bairro de Chelsea, em Nova York, deixou mais de 29 feridos. A explosão aconteceu logo depois de uma bomba caseira ser detonada próximo do local onde estava acontecendo uma corrida beneficente em Nova Jersey.

Investigadores ainda encontraram um segundo explosivo em Nova York e outras cinco bombas caseiras próximas a uma estação de trem em Elizabeth, Nova Jersey. Nesta segunda-feira, as autoridades detiveram o afegão naturalizado americano Ahmad Khan Rahami, de 28 anos, suspeito de participar dos incidentes. Fonte: Dow Jones Newswires.-

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