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Após demissões, Twitter pede que funcionários voltem ao emprego

Empresa cortou 50% da equipe na última sexta, incluindo cargos de confiança e de segurança, mas pediu que eles voltassem nesta segunda

atualizado

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Foto de celular aberto no perfil do Twitter do empresário Elon Musk sob fundo em azul do logo da rede social - Metrópoles
1 de 1 Foto de celular aberto no perfil do Twitter do empresário Elon Musk sob fundo em azul do logo da rede social - Metrópoles - Foto: NurPhoto/ Colaborador/Getty Images

Após demitir aproximadamente a metade da equipe de funcionários, o Twitter entrou em contato com uma dezena de profissionais, nesse domingo (6/11), e pediu que eles voltassem ao trabalho, sob justificativa de que foram dispensados “por engano”, segundo informações da Bloomberg.

Além do erro nas demissões, a empresa também admitiu que outros membros da equipe teriam sido retirados dos cargos antes que os gestores percebessem a importância do trabalho e da experiência deles para construir os novos recursos que o novo dono da empresa, Elon Musk, planeja.

O Twitter cortou cerca de 3.700 pessoas na última semana, por e-mail — na tentativa de cortar gastos após a aquisição de Musk, encerrada no final de outubro. O bilionário comprou a rede social por 44 bilhões de dólares e assumiu o controle da empresa após meses de negociações conturbadas.

Muitos funcionários descobriram que perderam o emprego depois que o acesso a sistemas da empresa, como e-mail e Slack, foi subitamente suspenso. Em meio aos rumores, membros do quadro de funcionários entraram com uma ação judicial coletiva contra o Twitter, alegando que as demissões violam a lei trabalhista.

Nos perfis da rede social, empregados da companhia divulgaram que as equipes responsáveis pela comunicação, curadoria de conteúdo, direitos humanos e ética de aprendizado por máquina foram praticamente eliminadas, assim como times de produtos e engenharia.

Ações na Justiça

De acordo com o jornal norte-americano, profissionais ajuizaram uma ação coletiva na última quinta-feira, alegando que o Twitter está violando a Lei Federal de Notificação de Ajuste e Retreinamento do Trabalhador, após remover da equipe alguns profissionais.

A legislação no país exige que um empregador com mais de 100 funcionários forneça um aviso prévio por escrito de 60 dias antes de uma demissão em massa “que afete 50 ou mais funcionários em um único local de trabalho”.

O bilionário dono da montadora Tesla e da SpaceX comprou o Twitter por 44 bilhões de dólares e assumiu o controle da empresa na última quinta-feira, após seis meses de negociações conturbadas.

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