Alemanha vai doar à Ucrânia mil armas antitanque e 500 mísseis Stinger
Outros cinco países como República Tcheca, Polônia, França, Estados Unidos e Holanda se comprometeram a enviar materiais
atualizado
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O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, anunciou que doará à Ucrânia mil armas antitanque e 500 mísseis Stinger. Outros outros cinco países como República Tcheca, Polônia, França, Estados Unidos e Holanda se comprometeram a enviar armas, material de defesa e dinheiro, mesmo sem ordenar ajuda militar direta para os confrontos.
“O ataque russo marca um ponto de virada. É nosso dever fazer o nosso melhor para ajudar a Ucrânia a se defender contra o exército invasor de Putin. É por isso que estamos fornecendo 1.000 armas antitanque e 500 mísseis Stinger para nossos amigos da Ucrânia”, disse Scholz, em uma publicação.
Der russische Überfall markiert eine Zeitenwende. Es ist unsere Pflicht, die Ukraine nach Kräften zu unterstützen bei der Verteidigung gegen die Invasionsarmee von #Putin. Deshalb liefern wir 1000 Panzerabwehrwaffen und 500 Stinger-Raketen an unsere Freunde in der #Ukraine.
— Bundeskanzler Olaf Scholz (@Bundeskanzler) February 26, 2022
A decisão de Scholz quebra o protocolo que seguia a Alemanha, de que, desde a Segunda Guerra, não exportava armas para zonas de guerra. No aspecto militar, o país já havia doado cerca de 5 mil capacetes à Ucrânia.
Seguido ao anúncio do diplomata alemão, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, comemorou o envio de armamentos.
“A Alemanha acaba de anunciar o fornecimento de lançadores de granadas antitanque e mísseis Stinger para a Ucrânia. Continue assim, chanceler Olaf Scholz! Coalizão anti-guerra em ação!”, disse o líder ucraniano, no Twitter.
Germany has just announced the provision of anti-tank grenade launchers and stinger missiles to Ukraine. Keep it up, Chancellor @OlafScholz! Anti-war coalition in action!
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 26, 2022
Outras ajudas
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, anunciou o envio de US$ 350 milhões (R$ 1,8 bilhão) em assistência militar à Ucrânia .
“Este pacote incluirá mais assistência defensiva letal para ajudar a abordar as ameaças blindadas, aéreas e de outro tipo que a Ucrânia enfrenta atualmente”, declarou Blinken, em um comunicado.
A ministra da Defesa da República Tcheca, Jana Černochová, anunciou, neste sábado, que o país vai mandar US$ 188 milhões em armamentos para a Ucrânia. Segundo Černochová, serão enviados metralhadoras, rifles de precisão, revólveres e munição ao país.
O ministro de Defesa da Polônia, Mariusz błaszczak, enviou ajuda militar para a Ucrânia. Foi o primeiro país a disponibilizar esse tipo de apoio. “O comboio com a munição que entregamos à Ucrânia já chegou aos nossos vizinhos. Apoiamos os ucranianos, somos solidários e nos opomos firmemente à agressão russa”, assinalou o ministro.
O presidente da França, Emmanuel Macron, confirmou ao presidente ucraniano que enviará armas e equipamentos para ajudar no combate à invasão.
A Bélgica vai enviar 300 soldados para a Romênia, um dos países que fazem fronteira com a Ucrânia. Os belgas também estão enviando 2 mil metralhadoras e 3,8 mil toneladas de combustível.
Por fim, o exército holandês pontuou que enviará suporte ao governo ucraniano com material de defesa antiaérea. A proteção é usada contra alvos de grande, média e baixa altitudes.

Forças de segurança ucranianas detêm um suspeito na capital ucraniana, Kiev, enquanto o ataque militar da Rússia na Ucrânia continua em 26 de fevereiro de 2022 Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Bombeiros trabalham em um prédio de apartamentos danificado em Kiev, atingido por um recente bombardeio durante a intervenção militar da Rússia na Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022. Sirenes soaram na capital ucraniana na manhã de sábado, após relatos de tropas russas confrontos com as forças ucranianas nas ruas de Kiev durante a noite Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Uma vista de uma estrada danificada no bairro de Zhuliany, em Kiev, que foi atingida por um recente bombardeio durante a intervenção militar da Rússia na Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022. Sirenes soaram na capital ucraniana na manhã de sábado, após relatos de russos tropas em confronto com as forças ucranianas nas ruas de Kiev durante a noite Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Um edifício residencial é danificado por um ataque de míssil em Kiev, enquanto a intervenção militar da Rússia na Ucrânia continua Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images

Pessoas compram em um mercado enquanto sirenes soaram e explosões foram ouvidas na capital ucraniana Kiev em 26 de fevereiro de 2022 Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Um operador de guindaste move suprimentos médicos para um caminhão para ser enviado para a Ucrânia na Base Aérea de Torrejon de Ardoz em 26 de fevereiro de 2022, em Madri, Espanha. Este material será o primeiro carregamento, da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), de ajuda humanitária à Ucrânia depois de ter sido atacada pela Rússia na madrugada de 24 de fevereiro. O Ministério da Saúde da Ucrânia informou hoje, sábado, 26 de fevereiro, a morte de 198 pessoas, incluindo três crianças, desde o início da invasão russa na madrugada de 24 de fevereiro. Várias explosões abalaram a capital ucraniana Kiev na madrugada da manhã de sábado, e os confrontos estão ocorrendo na área de Beresteiska, perto da conhecida Praça Maidan, e em uma usina termelétrica em Troieschyna, no outro extremo da cidade A. Perez Meca/Europa Press via Getty Images

Um soldado verifica veículos em Zhuliany neghorhood de Kiev durante a intervenção militar da Rússia na Ucrânia, em 26 de fevereiro de 2022. Sirenes soaram na capital ucraniana na manhã de sábado após relatos de tropas russas em confronto com forças ucranianas nas ruas de Kiev Durante a noite Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Uma visão geral da cidade em 26 de fevereiro de 2022 em Kiev, Ucrânia. Explosões e tiros foram relatados em torno de Kiev na segunda noite da invasão da Ucrânia pela Rússia, que matou dezenas e provocou ampla condenação de líderes americanos e europeus Pierre Crom/Getty Images

A fumaça é vista subindo dos edifícios em 26 de fevereiro de 2022 em Kiev, Ucrânia. Explosões e tiros foram relatados em torno de Kiev na segunda noite da invasão da Ucrânia pela Rússia, que matou dezenas e provocou ampla condenação de líderes americanos e europeus Pierre Crom/Getty Images