A canjica é um prato tipicamente brasileiro e tipicamente caipira. Versátil, ela é feita de grãos de milho que podem ser combinados com canela, milho verde, paçoca, cravo, coco etc. Por ser quentinho e mais liquefeito, ele lembra um creme ou sopa, e é a cara do inverno.
Porém, a canjica é alvo de muitas dúvidas. Isso porque ela pode ser branca ou amarela. E elas não são iguais. Na maior parte do Brasil, o milho branco e o amarelo são igualmente chamados de canjica. Já no Nordeste, há o mungunzá. O mungunzá é a preparação com milho branco, e a chamada canjica é amarela, bem semelhante ao curau, que é um termo pouco utilizado pelos nordestinos.

Apesar de um pouco confuso, é fácil diferenciar, pois os usos são um pouco diferentes:
Milho branco: De espigas longas e finas, o milho branco é utilizado principalmente para fazer a canjica e o mungunzá. O mungunzá, nordestino, é preparado de forma específica: sempre com leite de coco. O leite condensado é adicional. Já a canjica pode ser feita com canela, quente ou gelada, com leite de vaca, e permite mais brincadeiras na cozinha.
Milho amarelo: O amarelo, para a maior parte do Brasil, pode também ser utilizado na preparação da canjica. Porém, seu uso é mais disseminado para o preparo de bolos e tortas, uma vez que o sabor é mais marcante.
Confira uma receita com canjica de milho branco (ou mungunzá), do Café do Sítio em parceria com o chef Rodrigo Almeida.

“Decidi criar uma receita gourmet, fácil e bem acessível. Vale a pena experimentar, o café dá um gostinho todo especial. Uma receita perfeita para um lanche ou sobremesa bem quentinha que combina demais com esta época do ano, ou com qualquer outra”, explica o chefVictoria Fernandes/Divulgação


Para os amantes de milho amarelo não ficarem de fora, veja uma receita de canjica que pode ser feita também com a variação do grão:

Reprodução/Tijuca Alimentos

