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Gritos antivacina e insetos: veja detalhes do “cativeiro” de Djokovic

A acomodação tem diversas características que fizeram o pai de Djokovic dizer que ele está sendo mantido em um “cativeiro”

atualizado

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Srdjan Stevanovic/Getty Images
Djokovic protestos
1 de 1 Djokovic protestos - Foto: Srdjan Stevanovic/Getty Images

O pai de Novak Djokovic, Srjdan Djokovic, deu uma forte declaração nesta quinta-feira (6/1) sobre o local onde o filho está hospedado na Austrália. O tenista teve seu visto para entrar no país negado e foi retido em um hotel em Melbourne, no estado de Vitória, chamado Hotel Park.

A acomodação tem diversas características que fizeram o progenitor do atleta dizer que ele está sendo mantido em um “cativeiro”. O hotel abriga um grupo de requerentes de asilo, que procuram proteção internacional, e acaram sendo detidos pelas autoridades de imigração, segundo o Uol.

Além disso, o Hotel Park recebeu detidos transferidos das Manus e Naur Island, centro de detenção de imigração australianos no exterior, para a Austrália. Trinta e duas dessas pessoas seguem hospedadas no local, que acabou se tornando um tipo de centro de detenção e foi, também, usado como hotel para cumprir quarentena, durante a pandemia, em 2020.

Não a toa, a hospedaria sofreu um surto da Covid-19 em outubro daquele ano, quando 22 dos 46 refugiados foram infectados pelo novo coronavírus. O jornal australiano 7News relatou que 90% dos casos da doença reportados na segunda onda da pandemia no estado de Vitória, foram do hotel.

O repórter do Sport Klub, Sasa Ozmo postou em seu Twitter que o tenista está sem sua carteira e seus pertences, que seguem no aeroporto, ainda está convivendo com insetos em seu quarto.

Efeito Djokovic

Devido a presença do tenista nº 1 do mundo, as áreas próximas ao local foram tomada por fãs do sérvio e grupos de pessoas que são antivacina. Quem admira Djokovic expressa mensagens de apoio ao posicionamento dele ao escolher não revelar se já tomou a vacina contra a Covid-19 ou não.

Do outro lado, de acordo com a jornalista Cait Kelly do The Guardian, manifestantes foram presos por protestarem a favor dos refugiados que estão no mesmo hotel que Novak.

Um advogado que representa o governo australiano constatou que Djokovic não será deportado imediatamente. O atleta continuará no hotel até a próxima segunda-feira (10/1), dia da audiência que vai definir se ele pode seguir no país e disputar o Australian Open ou se terá de ir para casa.

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