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Pechincha: relembre craques que deixaram seus clubes sem custos

Com contratos chegando ao fim e sem renovações acertadas, atletas acabam deixando times sem pagamentos de multas e outras taxas

atualizado

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Alex Caparros/Getty Images Jonathan Moscrop/Getty Images Pedro Salado/Quality Sport Images/Getty Images Stefan Matzke – sampics/Corbis via Getty Images
MONTAGEM
1 de 1 MONTAGEM - Foto: Alex Caparros/Getty Images

A novela da possível saída de Kylian Mbappé, atacante do Paris Saint-Germain, rumo ao Real Madrid mostra a situação delicada em que a equipe francesa se encontra na negociação. Sem ter com seguido a renovação de contrato com Mbappé, o clube agora tem duas opções: aceitar a proposta, receber uma quantia e deixar o jogador ir ou segurá-lo até o fim do contrato e deixar que ele saia sem nenhum retorno financeiro.

O clube vem tentando, sem sucesso, aumentar o vínculo do jogador com clube. Até agora não obteve sucesso e o fim do contrato se aproxima. Se não aceitar os 170 milhões de euros, Mbappé espera até o fim do contrato com o PSG e assina com o clube que desejar, acertando apenas salários, bônus e luvas.

Apesar de parecer absurdo, essa tem sido uma situação recorrente entre clubes e jogadores. Ironicamente, o PSG foi um dos clubes que mais se beneficiou com esse tipo de situação ao longo desta janela de transferências. Agora, o clube parisiense prova do próprio veneno ao ver um dos seus maiores astros na iminência de deixar o clube sem nenhum retorno financeiro.

A situação, no entanto, não é regra. Alguns clubes, apesar de não chegarem à um acordo com o jogador, tratam de maneira muito mais tranquila e menos desgastante para todos os envolvidos.

Vamos relembrar alguns casos que acabaram ficado sem essa compensação financeira, mesmo após anos com determinado jogador em seu plantel.

Lionel Messi

Talvez um dos casos mais dramáticos deste tipo. Formado nas categorias de base do Barcelona, uma possível venda de Lionel Messi deveria render uma fortuna para a equipe catalã, independente do momento da carreira.

Recentemente, por desentendimentos com a penúltima diretoria do clube, Messi passou a fazer jogo duro e afirmar que não aceitaria uma proposta de renovação com o clube culé. Apesar das tentativas, diretoria e o staff do jogador não avançarem em direção à um acordo.

Durante a Copa América deste ano, o vínculo do jogador com o Barcelona chegou ao fim. Ao tentarem a renovação, o clube viu que seria inviável renovar com Messi dentro das regras do fair play financeiro imposto pela La Liga e, ao mesmo tempo, manter vivo o sonho da Superliga Europeia.

Com isso, Messi e Barcelona decretaram fim a uma das maiores parcerias da história do futebol. Hoje, o argentino veste a camisa do PSG, que não precisou acertar nada além de salários e outros ganhos diretamente com o jogador.

Gianluigi Donnarumma

Um dos maiores goleiros da Europa, Donnarumma surgiu nas categorias de base do Milan e aos 16 anos chegou ao profissional do clube. Tratado como uma joia, o goleiro passou a fazer parte do time principal tendo seu passe valorizado a cada temporada com suas boas atuações.

Com o passar dos anos, outros gigantes europeus se interessaram pelo arqueiro, que via seu passe valorizar. Ao tentar renovar com o jogador, no entanto, o Milan passou a encontrar dificuldades em chegar em um acordo com o atleta.

Pontos como duração de contrato e salários indicavam que o negócio não seria concretizado. A torcida passou a protestar contra o jogador, a novela pela renovação se estendeu e no fim, Donnarumma acabou saindo de graça dos rossonero rumo ao PSG.

Sergio Ramos

O zagueiro espanhol também atravessou uma longa novela, assim como Mbappé, mas com origem e destinos inversos. Depois de vestir a camisa do Real Madrid por 16 vitoriosos anos, o zagueiro não chegou em um acordo com a diretoria merengue.

O clube espanhol tinha colocado algumas condições para estender o vínculo o defensor. No entanto, a redução no salário e o tempo de contrato colocado para a renovação não foram aceitos pelo jogador. Em junho, o contrato do jogador chegou ao fim e o Paris Saint-Germain fez a proposta pelo jogador, que aceitou.

David Alaba

Em termos processuais, o mesmo ocorreu com David Alaba. Depois de quase 11 anos no Bayern, Alaba acabou deixando o clube rumo ao Real Madrid da mesma forma, sem custos para o clube merengue e consequentemente, sem uma margem de lucro para o Bayern.

No entanto, a condução do fim desse vínculo foi tratado de maneira menos dramática que em outros casos. Clube e jogador já haviam anunciado em dezembro que o vínculo não seria prorrogado. Mesmo assim, Alaba seguiu atuando pelo clube e ao fim da temporada se mudou para a capital espanhola.

Esse costuma ser um padrão para o Bayern, que evita desgastes com grandes jogadores de sua história. Seguiu esse padrão com nomes como Ribery, Robben e até mesmo lateral Rafinha, que hoje joga no Grêmio. Com esse modelo, o clube ainda consegue programar homenagens e uma despedida à altura da história dos atletas dentro do clube.

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