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Protestos no dia da final da Libertadores preocupam Gallardo

Técnico do River Plate afirma que decisão da competição continental fica em segundo plano diante da situação do Chile, que vive crise

atualizado

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Estádio-Nacional-Santiago-Chile
1 de 1 Estádio-Nacional-Santiago-Chile - Foto: Reprodução/Twitter

Apesar de confirmada para Santiago, no Chile, a final da Copa Libertadores ainda segue no centro das discussões, a 20 dias da partida entre Flamengo e River Plate. Isso porque passou a circular nas redes sociais no último sábado (02/11/2019) a convocação para uma supermanifestação no dia 23 deste mês, justamente a data marcada para o duelo entre brasileiros e argentinos. A intenção dos chilenos, que vivem intensa crise política, é chamar a atenção do mundo para os problemas que o país vem atravessando.

Os protestos começaram com o aumento no valor da passagem do metrô em 30 pesos, algo em torno de R$ 0,20, em conversão direta. Nem mesmo o recuo do governo, que revogou o reajuste e ainda adotou medidas para atender às reivindicações populares, foi suficiente para conter a ira dos populares, em uma escalada de tensão que tem tomado conta das ruas de Santiago nas últimas semanas.

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O técnico do River Plate, Marcelo Gallardo, demonstrou preocupação com o momento vivido no Chile. Segundo o treinador, até mesmo a decisão da Libertadores, principal competição de clubes da América do Sul fica em segundo plano devido à crise no país vizinho. Segundo o ex-jogador, a situação política, que impacta não só a população chilena, mas também as entidades envolvidas na decisão, precisam ter mais clareza sobre onde a partida será disputada.

“Esperamos que o problema possa se resolver pelo bem de sua gente, a partida passa a um segundo plano, mesmo sendo uma final da Libertadores. Esperemos que possa se resolver, se não, que se tenha uma maior precisão de onde vamos ir”, afirmou o comandante dos Millionarios, após a vitória por 2 x 1 sobre o Aldovisi, pelo Campeonato Argentino.

Apesar da final da Libertadores estar confirmada para Santiago, eventos que reuniriam chefes de estado entre o fim deste mês e o início de dezembro, que também teriam a capital chilena como sede, foram cancelados.

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