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Primeiros tricampeões: colegas de Seleção de 1970 homenageiam Pelé

Nas redes sociais, Gerson, Rivellino, Jairzinho, Tostão e Pepe fizeram publicações para Pelé, colega de time e de grandes conquistas

atualizado

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Alessandro Sabattini/Getty Images
Edson Arantes Do Nascimento, o Pelé, do Brasil, comemora a vitória após vencer a Copa do Mundo de 1970 no México, partida entre Brasil e Itália, no Estádio Azteca - Metrópoles
1 de 1 Edson Arantes Do Nascimento, o Pelé, do Brasil, comemora a vitória após vencer a Copa do Mundo de 1970 no México, partida entre Brasil e Itália, no Estádio Azteca - Metrópoles - Foto: Alessandro Sabattini/Getty Images

Tricampeão do Mundo, Pelé encantou dentro dos gramados e transformou o futebol mundial como um todo. Agora, depois de sua morte, nessa quinta-feira (29/12), os companheiros de Seleção Brasileira durante a Copa de 1970, primeiros jogadores a conquistarem três estrelas por um país, prestaram suas homenagens ao Rei do Futebol.

O ex-jogador morreu aos 82 anos, após ficar exatamente um mês internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. De acordo com a unidade de saúde, o ídolo morreu “às 15h27, em decorrência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do câncer de cólon associado à sua condição clínica prévia”.

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Nas redes sociais, Gerson, Rivellino, Jairzinho, Tostão e Pepe fizeram publicações para o colega de time e de grandes conquistas.

Conhecido como Canhotinha de Ouro, Gerson fez um vídeo lendo uma carta sobre Pelé. O texto exaltou o Rei e afirmou: “Quem viu, viu e aprendeu. Quem não viu, perdeu e não verá outro igual. O mundo está de luto e o futebol de luto eterno”.

Nas imagens, Gerson utilizava a antiga camisa amarela com o escuto da CBD, atual CBF. A peça ainda tinha a assinatura do companheiro de equipe no peito. O ex-meia foi responsável pelos lances para Pelé que resultaram em gols durante a Copa de 1970.

O Canhotinha de Ouro também deixou sua homenagem em forma de texto no Instagram.

Rivellino, por outro lado, recuperou um vídeo feito em homenagem ao Rei para falar sobre a notícia recente. Na publicação, é possível ver uma queima de fogos de artifício perto do mar, além da camisa 10 com o nome de Pelé exposta no céu.

“O seu lugar ao lado de Deus. Meu rei eterno. Descansa em paz”, escreveu ele.

Jairzinho usou a icônica foto em que carrega Pelé para prestar sua homenagem. “Simplesmente o Maior de todos os tempos, o nosso Rei. Obrigado por tudo! Descanse em paz”, escreveu.

Já Tostão escreveu um texto, publicado na Folha de S.Paulo, em que descreveu a experiência de jogar ao lado do craque. Dentre os inúmeros adjetivos o ex-jogador definiu Pelé como “o melhor de todos os tempos porque tinha, no mais alto nível, todas as qualidades de um supercraque”.

“Os reis também morrem. É a finitude da vida, a única certeza absoluta. Já estou com saudade de Pelé, de vê-lo nos gramados, na concentração, com seu jeito alegre e simples de ser Rei. Parafraseando João Guimarães Rosa, Pelé não morreu, ficou encantado”, pontuou Tostão.

Pepe, que foi companheiro do ídolo santista no Peixe e na Seleção em 1958 e 1962, publicou uma foto dos dois juntos nos bastidores do clube paulista. No texto, o Canhão da Vila relembrou a gravidade da doença do Rei.

“Pelé nos deixou e ficou a lembrança do maior futebolista de todo e sempre. Descanse em paz Rei Pelé, meu eterno amigo. O futebol está de luto”, disse.

O velório

O velório do Rei do Futebol, confirmado pelo Santos, começa às 10h da próxima segunda (2/1), na Vila Belmiro. A cerimônia será aberta ao público e seguirá até as 10h de terça (3/1). Logo após, um cortejo sairá do local e passará em frente à casa de Celeste Arantes, mãe de Pelé.

O caixão será posicionado no centro do gramado da Vila Belmiro, para que haja muito espaço a todos que quiserem prestar as últimas homenagens ao Rei do Futebol.

Os torcedores que quiserem se despedir do Rei Pelé terão de entrar pelos portões 2 e 3, com saída pelos 7 e 8. Autoridades terão acesso pelo portão 10.

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