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Para Arnaldo Cezar Coelho, VAR virou uma “muleta do árbitro”

Em sua participação no Arena SBT, Arnaldo criticou fortemente os árbitros, assistentes, VAR e processo de formação dos dias atuais

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Imagem colorida de Arnaldo Cezar Coelho
1 de 1 Imagem colorida de Arnaldo Cezar Coelho - Foto: Reprodução/twitter

Nessa segunda-feira (20/6), Arnaldo Cezar Coelho participou do quadro “Eu e o Benja”, no Arena SBT, e soltou o verbo ao falar da arbitragem atual do futebol.

Arnaldo afirmou que a incompetência é geral e que o VAR não está acabando com as injustiças, como disse a Fifa, e sim servindo de muletas para o arbitro.

“É incompetência geral: do VAR, do auxiliar, de quem escala, de quem orienta e de quem vai lá na televisão olhar se foi pênalti ou não. A Fifa disse que o VAR ia acabar com as injustiças, que o VAR era o paraquedas para salvar a vida do árbitro. Pelo contrário: o paraquedas não está abrindo e o árbitro está morrendo. O VAR virou uma muleta do árbitro. Qualquer coisa coloca a mão no ouvido, é o fim do mundo.”

Além disso, ele destacou que os juízes estão se omitindo durante as partidas e jogando a responsabilidade no VAR. O árbitro, por melhor que seja, transfere para o VAR a responsabilidade do lance.

“Ele bota a mão no ouvido e vai ver na televisão. Futebol não tem dúvida, é igual a mulher grávida: ou está ou não está grávida. Sem falar do bandeirinha. Você pode colocar o sorveteiro ou o vendedor de pipoca de bandeirinha que é a mesma coisa, porque eles não marcam nada. Todo gol tem que parar para ver se foi legal ou não. Então bota o sorveteiro que vai cobrar mais barato.”

Quando foi perguntado sobre a polemica no jogo entre Internacional 2 x 3 Botafogo, pela 13ª rodada do Brasileirão, Arnaldo aproveitou para criticar o processo de formação dos árbitros atualmente. Para ele, hoje qualquer um recebe o escudo da arbitragem.

“Antigamente, para chegar na Fifa, o cara apitava dez anos, 15 anos para pegar maturidade. Hoje, qualquer um recebe o escudo. Parece que se fabrica juiz como se faz um pão na padaria: bota a massa, põe dentro do forno, tirou e está fresquinho. Juiz não é assim, tem que ter uma carreira, precisa ter uma história para depois chegar na Fifa.”

Vale lembrar que Arnaldo Cezar Coelho foi o primeiro arbitro brasileiro na história a comandar uma final de Copa do Mundo (1982).

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