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Itália e Argentina travam duelo no retorno da Finalíssima nesta quarta

Após 30 anos, competição coloca frente à frente a campeã da Eurocopa contra a campeã da Copa América em Wembley, na Inglaterra

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1 de 1 Imagem colorida troféu finalissíma - Foto: Divulgação/twitter

Nesta quarta-feira (1/6), as 15h45,  Itália e Argentina vão se enfrentar em Wembley no retorno da Finalíssima, competição disputada entre os campeões da Eurocopa e da Copa América. A última edição do torneio aconteceu em 1992.

A competição está marcada desde setembro do ano passado quando a Uefa e a Conmebol, que estão em projeto de cooperação, entraram em um acordo. Além deste ano, a competição também está marcada para acontecer após as Copas América e Eurocopas de 2024 e 2028.

Além de 1992, com triunfo argentino sob a Dinamarca nos pênaltis por 5 x 4 em Mar Del Plata (Argentina), a competição já havia sido disputada também em 1985, quando a França venceu o Uruguai pelo placar de 2 x 0 no Parque dos Príncipes (França).

Na época, a Finalíssima carregava o nome do ex-presidente italiano da Uefa, Artemio Franchi, que faleceu em acidente automobilístico em 1983.

A partida também vai valer como preparação da Argentina para a Copa do Mundo 2022, disputada no Catar. Já a atual campeã da Eurocopa amarga a ausência na Copa pela segunda vez consecutiva.

Argentina

O título da Copa América tirou os Hermanos de uma incomoda fila de 28 anos sem conquistar um título pela seleção principal. O último havia sido a Copa das América de 1993.

Na Copa América disputada em solo brasileiro em 2021, a seleção comandada por Lionel Messi foi campeã de maneira invicta. Foram 7 jogos, 5 vitórias e 2 empates. A Albiceleste deu a volta olímpica em pleno Maracanã,

Messi foi artilheiro com 4 gols e eleito o melhor jogador da competição.

Itália

A seleção Italiana também vinha de uma seca de títulos, não tão extensa quanto da Argentina, mas amargava 15 anos sem troféu. Os italianos aproveitaram o triunfo na Eurocopa, superando os donos da casa, a Inglaterra, para provocar os ingleses dizendo “it´s coming Rome”, referência ao refrão da música dos ingleses “Football is coming home”.

A Itália entrou em campo 7 vezes, tendo 5 triunfos e 2 empates durante a competição. Os dois empates vieram na semifinal e na final, contra Espanha e Inglaterra respectivamente.

Relação com Maradona

O confronto também é muito especial pois proporciona lembranças de Diego Armando Maradona Franco, ídolo máximo da Argentina e figura histórica nos campos italianos.

Em solo italiano, Maradona não é ídolo da Napoli, clube em que fez história e se sagrou como ídolo máximo, e sim de uma cidade inteira. Na época, Diego saiu do Barcelona para chegar a cidade Nápoles e ser apresentado diante de um San Paolo lotado.

Os torcedores Napolitanos depositavam todas as ficha em Pibe, como é conhecido, para obter sucesso no Campeonato Italiano. Pelos italianos, Maradona foi campeão italiano e 1987 e 1990, além dos títulos da Copa da Itália em 1987, Copa da Uefa em 1988/89 e da Supercopa da Itália em 1990.

Quando fazia história em Nápoles, Maradona chegava a glória com a camisa da Argentina. Na Copa do Mundo de 1986, Dieguito comandou a Argentina rumo ao título de campeã do mundo e foi eleito o melhor jogador daquela edição.

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