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Fraude em apostas no futebol contava com robôs e contas laranjas

Além de usar robôs para fazer várias apostas no futebol ao mesmo tempo, o grupo também usava contas de laranjas e trabalhava em núcleos

atualizado

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Fotografia colorida mostrando duas mãos mexendo em celulares e uma bola de futebol entre elas-Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida mostrando duas mãos mexendo em celulares e uma bola de futebol entre elas-Metrópoles - Foto: Divulgação

O grupo de apostadores chefiado por Bruno Lopez, apontado pelo Ministério Público (MP) como líder da organização criminosa, usava robôs que faziam cerca 35 apostas ao mesmo tempo.

Segundo o Ministério Público de Goiás, a estratégia de fazer várias apostas ao mesmo tempo servia para não chamar atenção com valores elevados em um único jogo e, assim, praticar a fraude.

Em uma conversa publicada pelo MP, Bruno afirma que programava os robôs em dois computadores com o objetivo de entrar em todos os sites que tinha conta e realizar as apostas de uma vez.

“O robô tá em dois computador meu aqui (sic). Entra de trinta (contas) de uma vez, trinta e cinco”, disse o suspeito.

De acordo com o G1, o grupo também usavam contas de laranjas nos sites de aposta, que ganhavam uma porcentagem do lucro pelo empréstimo.

Em uma das conversas que o Ministério Público de Goiás teve acesso, é possível ver Thiago Timbó, também denunciado no esquema de manipulação de jogos, conversa com Bruno Lopez para evitar usar a conta da esposa Camila Motta ou da empresa do casal, e aconselha o líder a usar contas laranjas.

“Nem transfere mais da sua mulher, nem sua CNPJ pra ninguém nas próximas entendeu. Pega umas conta laranja pra mandar”, escreveu Thiago à Bruno.

Além disso, o MP declarou que o grupo de apostadores, que geralmente faziam propostas entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para os jogadores cometerem infrações especificas nos jogos, atuavam em núcleos:

  • Apostadores: que tinham como responsabilidade aliciar os jogadores
  • Financiadores: assegurava verbas para o pagamento dos jogadores
  • Administrativo: responsável por fazer as transferências financeiras a integrantes da organização criminosa e aos atletas
  • Intermediadores: aproximava os jogadores dos apostadores

Jogadores réus na Operação Penalidade Máxima:

Tornaram-se réus na ação:

  • Bruno Lopez de Moura (BL)
  • Ícaro Fernando Calixto dos Santos
  • Luís Felipe Rodrigues de Castro (LF)
  • Victor Yamasaki Fernandes (Vitinho)
  • Zildo Peixoto Neto
  • Thiago Chambó Andrade
  • Romário Hugo dos Santos (Romarinho)
  • William de Oliveira Souza (Mclaren)
  • Eduardo Gabriel dos Santos Bauermann (foto em destaque)
  • Gabriel Ferreira Neris (Gabriel Tota)
  • Victor Ramos Ferreira
  • Igor Aquino da Silva (Igor Cárius)
  • Jonathan Doin (vulgo Paulo Miranda)
  • Pedro Gama dos Santos Júnior
  • Fernando José da Cunha Neto
  • Matheus Phillipe Coutinho Gomes

 

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