Em crise, empresa chinesa pode falir time recheado de brasileiros

O mercado global vive atualmente uma grande tensão, e ela tem nome. Evergrande. A incorporadora chinesa tem uma dívida de cerca de 300 bilhões de dólares e há a possibilidade de calote. E essa possibilidade pode acertar em cheio um dos grandes do futebol chinês, o Ghuangzou Evergrande, clube com a maior quantidade de títulos da Superliga local.

Potência dentro do futebol asiático, o Ghuangzou foi destino de uma série de jogadores brasileiros nos últimos anos. Desde 2010, a Evergrande passou a ser a acionista do time, elevando seu patamar com grandes investimentos e contratações de peso.

Com salários astronômicos e um fluxo financeiro acima dos outros rivais, o clube passou a empilhar títulos desde a entrada da segunda maior empresa do mercado chinês. Ao todo, são 8 títulos da Superliga Chinesa, 4 Supercopas da China e 2 Ligas dos Campeões da Ásia. Alguns desses títulos vieram sob o comando de Felipe Scolari, que treinou a equipe entre 2015 e 2017.

Agora, o clube se vê ameaçado. Sua principal acionista espera que nos próximos dias o governo chinês apresentar um plano de aquisição para que a empresa não declare falência e inicie um efeito cascata dentro da economia chinesa e até mesmo global.

Em seu elenco, o time chinês conta atualmente com nomes como Ricardo Goulart, Elkeson, Aloísio “Boi Bandido”, Fernandinho e Alan. Outros jogadores como Paulinho, Talisca além de Darío Conca, já vestiram a camisa do Ghuangzou.

Na última temporada o clube acabou com o vice-campeonato da Superliga Chinesa.

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