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Diego Costa, do Atlético-MG, é investigado pela PF por esquema de apostas

Jogador é um dos investigados na “Operação Distração”, que apura denúncias de evasão de divisas e organização criminosa

atualizado

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Pedro Souza/Atlético-MG
Diego Costa
1 de 1 Diego Costa - Foto: Pedro Souza/Atlético-MG

O atacante Diego Costa, do Atlético-MG, foi um dos alvos de uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira (30/9). A “Operação Distração”  apura uma possível prática de exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa através de um site de apostas.

Ao todo, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em cinco cidades, entre elas, o município de Lagarto, no Sergipe, onde o jogador naturalizado espanhol nasceu. Além da Lagarto, foram expedidos mandados nas cidades sergipanas de Itabaiana e Simão Dias, São Paulo e Salvadorn, na Bahia.

Diego, de acordo com a PF, é suspeito de ser o financiador do esquema. Doleiros também são suspeitos de participarem do grupo. Esse é um desdobramento da operação. A primeira parte da operação foi deflagrada em março deste ano. Na ocasião, foram apreendidos equipamentos eletrônicos e R$ 13 milhões em espécie.

O jogador está se recuperando de uma lesão na coxa, e ficou de fora da partida de volta da semifinal da Libertadores contra o Palmeiras.

Confira a nota da Polícia Federal na íntegra.

“A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 30/9, a segunda fase da Operação DISTRAÇÃO, com o objetivo de obter provas para investigação que apura suposta prática de exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa envolvendo um site de apostas, seus proprietários, operadores financeiros e financiador.

Estão sendo cumpridos 7 mandados de busca e apreensão: 2 em Itabaiana/SE, 1 em Lagarto/SE, 2 em Simão Dias/SE, 1 em Salvador/BA e 1 em São Paulo/SP. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 6ª Vara Federal de Itabaiana/SE. Também estão sendo cumpridos mandados de sequestro de bens pertencentes aos envolvidos no esquema criminoso.

Na primeira fase da operação, deflagrada em 3/3/2021, foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos que permitiram o aprofundamento da investigação e a quantia de mais de R$ 13 milhões em espécie.

Com base nas provas coletadas, foi possível identificar outras plataformas de aposta utilizadas pelo grupo e empresas físicas e pessoas jurídicas utilizadas para lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Além disso, foi constatada a participação de doleiros, que auxiliam a organização criminosa no processo de evasão de divisas, bem como a participação de um jogador de futebol que, supostamente, é o financiador do esquema criminoso.

Nesta fase, a investigação está concentrada no processo de evasão de divisas, com foco nos doleiros e no financiador do site de apostas.”

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