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Corinthians protocola pedido de suspensão do processo da Caixa

O clube pede a suspensão da execução judicial, a retirada do nome da Arena Itaquera S/A do Serasa e a designação de audiência de conciliação

atualizado

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Alexandre Schneider/Getty Images
Neo Química Arena
1 de 1 Neo Química Arena - Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

O departamento jurídico do Corinthians entrou nesta sexta-feira (04/10/2019) com pedido de embargo ao processo movido pela Caixa Econômica Federal. O clube pede a suspensão da execução judicial, a retirada do nome da Arena Itaquera S/A do Serasa e a designação de audiência de conciliação.

O diretor jurídico do clube, Fábio Trubilhano, enviou nota ao Estado para explicar o pedido. Nela, diz que o Corinthians considera excessivo os juros cobrados pelo banco no processo que corre na 24.ª Cível Federal de São Paulo.

“As tratativas entre o Corinthians e a CEF estão em andamento e acreditamos que a melhor solução para ambas as partes é o acordo Porém, em razão da necessidade de atender ao prazo processual, apresentamos Embargos à Execução demonstrando a existência de capitalização de juros excessiva e cobrança de encargos indevidos, entre outros aspectos. Ofertamos a título de garantia as quotas do fundo e esperamos que a Execução seja suspensa”, escreveu.

A Caixa cobra R$ 536 milhões do clube na Justiça por causa do atraso de seis meses no pagamento das parcelas da arena. No dia 23, o banco anexou ao processo o pedido de bloqueio das contas da Arena Itaquera até que o valor total seja quitado. A empresa foi criada para obter o financiamento por meio do BNDES. Enquanto acontece a briga judicial, o Corinthians e a Caixa tentam um novo acordo amigavelmente.

A primeira reunião aconteceu na última terça-feira, em Brasília, e contou com a presença dos responsáveis financeiros de cada lado. A diretoria do clube diz ainda não ter uma proposta formalizada de quanto e como pretende quitar essa dívida.

A intenção é assinar contrato com juros mais baixos e nos moldes do que estava verbalizado entre Andrés Sanchez e a gestão anterior do banco, mantendo o prazo final do pagamento em 2028. O contrato inicial feito via BNDES previa juros em torno de 9%, com aumento para 12% em caso de inadimplência.

Andrés costuma reclamar em suas entrevistas de que o clube paga as maiores taxas se comparadas com as outras arenas erguidas para a Copa de 2014. No entanto, afirma também que o clube pode e consegue pagar essa dívida.

O Corinthians pretende pagar entre novembro e fevereiro o valor de R$ 2,5 milhões por serem meses com menor número de jogos na temporada e no restante do ano desembolsar algo em torno de R$ 6 milhões. O acordo continuaria com validade até o término de 2028 Ou seja, descontando os juros, o clube deve pagar nos próximos nove anos cerca de R$ 522 milhões.

A Caixa Econômica Federal não se pronuncia oficialmente sobre o assunto. Na terça-feira, o banco pediu na Justiça a falência do conglomerado Odebrecht. Fontes ligadas ao caso ouvidas pelo Estado lembram que, em processos de recuperação judicial, é comum que credores peçam a falência.

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