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Com Sampaoli, Atlético-MG derrota Tombense e é campeão mineiro pela 45ª vez

O título deste domingo (30/8) vem pela primeira vez sob o comando de um treinador argentino

atualizado

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Reprodução/Twitter @Atletico @agenciai7
Atlético-MG Sampaoli
1 de 1 Atlético-MG Sampaoli - Foto: Reprodução/Twitter @Atletico @agenciai7

Quem manda no futebol mineiro é o Atlético-MG. Sem dar chances ao atrevido Tombense, o time voltou a vencer o time do interior, desta vez por 1 x 0 (fez 2 x 1 na ida), para erguer a taça do Campeonato Mineiro pela 45° vez em sua história. Agora são sete canecos de vantagem sobre o Cruzeiro.

O título deste domingo (30/8) vem pela primeira vez sob o comando de um treinador argentino. Decepcionado por ver o arquirrival Cruzeiro conquistar as duas últimas edições, o Atlético-MG foi atrás de Jorge Sampaoli para voltar a ser protagonista no cenário estadual e, quem sabe, também no nacional.

O alto investimento em Sampaoli tinha um recado: erguer taças. E o agitado e inovador argentino vai fazendo jus ao investimento. Início bom no Brasileirão, apesar de oscilação nos últimos jogos, e faixa mineira no peito.

A conquista veio com uma apresentação até de certa maneira tranquila. O Tombense, que precisava de uma vitória simples para ser campeão pela primeira vez, foi um mero coadjuvante na segunda partida da final, no Mineirão.

O jogo

O time do interior precisava do resultado positivo e viu o Atlético sufocar desde o início. Em 10 minutos, Eduarda Sasha, Keno e Cia tiveram chances claras de gol.

Rubens, artilheiro do Mineiro com sete gols, não viu a cor da bola. O experiente Ibson também em nada pôde ajudar. O Atlético-MG era muito mais forte.

E daria passo imenso para a conquista no último lance da etapa inicial. Em um gol cheio de curiosidades. O volante Jair fez de cabeça, após escanteio cobrado por Guilherme Arana, o que seria o único gol da partida.

Na última conquista do Atlético, em 2017, o gol do título também foi de um volante, na ocasião, Elias, que vestia a camisa 8, como a de Jair.

2ª etapa

Em vantagem, o Atlético-MG fez o que mais sabe no segundo tempo. Trocar passes com precisão, uma das exigências de Sampaoli. Com a bola nos pés, o rival não teria chances. Grande verdade. Quem mais teve oportunidades de gol foi o time do argentino.

Apreensão só quando Allan, que já tinha cartão amarelo, foi expulso aos 45 minutos após reclamar de uma entrada desleal de Rodrigo. Amarelo para o rival e vermelho a um irritado atleticano que chegou a empurrar o árbitro.

Com um a mais, o Tombense, dono da melhor campanha da competição, teria os 10 minutos dos acréscimos para tentar fazer o que não fez em 90 de bola rolando. Ameaçar o gol de Rafael.

Não o fez e ainda viu Marrony perder o gol na cara de seu goleiro. Avançou sozinho para liquidar a fatura, aos 47, mas chutou nos pés de Felipe Garcia. Goleador não pode perder chance assim. Mas, felizmente aos atleticanos, não fez falta.

Exatos 50 anos após a sua primeira conquista do Mineirão, o Gigante da Pampulha, o Atlético-MG volta às conquistas no palco. O capitão Réver ergueu a taça e o time soltou o grito de “é, campeão”.

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