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Candidato à Fifa, Infantino quer dividir jogos da Copa em mais países-sede

Secretário-geral da Uefa ainda quer aumentar o número de participantes do principal evento do futebol mundial

atualizado

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Divulgação/UEFA
Gianni_Infantino_2011
1 de 1 Gianni_Infantino_2011 - Foto: Divulgação/UEFA

Candidato à presidência da Fifa na eleição que acontecerá no dia 26 de fevereiro, Gianni Infantino quer revolucionar o formato da principal competição do futebol, a Copa do Mundo. Depois de revelar o desejo de ampliar o número de seleções participantes, o secretário-geral da Uefa revelou que também planeja aumentar a quantidade de países-sede para cada edição do torneio.

Infantino divulgou nesta terça-feira (19/1) o manifesto de sua candidatura. Nele, reafirmou que pretende transformar a Copa do Mundo em um torneio para 40 seleções. Além disso, revelou a proposta de fazer com que diversos países sediem a mesma edição. A única vez que mais de uma nação recebeu o Mundial foi em 2002, quando Japão e Coreia do Sul sediaram os jogos.

“A Fifa deveria investigar a possibilidade de organizar a Copa do Mundo não só em um ou dois países, mas em toda uma região. Assim, permitiria que diversos países aproveitassem a honra e os benefícios de receber a Copa do Mundo”, propôs o dirigente em seu manifesto.

Braço direito de Michel Platini durante o tempo do francês à frente da Uefa, Infantino foi fundamental na mudança de formato e ampliação da Eurocopa. No ano que vem, na França, o torneio passará de 16 para 24 seleções. Na edição seguinte, em 2020, terá 13 países como sede, e não mais um ou dois, como era usual

O suíço, aliás, só entrou na disputa pela presidência da Fifa depois que Platini, candidato inicial com apoio da Uefa, foi suspenso por conta de envolvimento no caso de corrupção que manchou o futebol no ano passado. Com o gancho de oito anos confirmado ao francês, Infantino ganhou ainda mais força e agora luta para distanciar sua imagem da do ex-jogador.

Parte deste distanciamento está no uso de tecnologia na linha de gol. Se Platini se mostrava contra a mudança e vetou a utilização na Liga dos Campeões, Infantino parece um entusiasta da causa. “A Fifa deveria começar um debate aberto com as partes interessadas sobre o uso de tecnologia no jogo. Propostas deveriam ser testadas e o impacto disto no jogo deveria ser estudado. Por fim, deve ser feita uma avaliação objetiva baseada no melhor para o futebol”, argumentou.

Mas a principal plataforma para a eleição do suíço parece mesmo ser o fortalecimento dos países de menos tradição no futebol. Além de defender a ampliação da Copa do Mundo, que daria mais chances a estas seleções, Infantino promete que um porcentual maior do lucro da Fifa será dividido entre as federações, o que faria total diferença para as entidades com menor poder financeiro.

A proposta de Infantino prevê que cada um dos países membros da Fifa receba US$ 5 milhões para investir no desenvolvimento de projetos, valor bem superior aos US$ 2,05 milhões atuais. Além disso, cada federação poderia requisitar mais US$ 1 milhão para bancar viagens.

De acordo com a plataforma de Infantino, cada uma das seis confederações continentais receberá US$ 40 milhões para investir no desenvolvimento de projetos, e suas ramificações regionais na Ásia, África, Caribe e América Central ainda podem pedir outros US$ 4 milhões para organizar torneios de base. “Se a meta de 50% de distribuição do lucro da Fifa for alcançada, estes valores vão aumentar significativamente mais para frente.”

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