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Bolsonaro defende volta do futebol e ressalta desemprego nos clubes

Em entrevista à Rádio Guaíba, presidente Jair Bolsonaro afirmou que jogadores dificilmente morreriam vítimas da Covid-19

atualizado

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Myke Sena/ especial para o Metrópoles
Jair Bolsonaro com a camisa da Seleção Brasileira
1 de 1 Jair Bolsonaro com a camisa da Seleção Brasileira - Foto: Myke Sena/ especial para o Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender publicamente o retorno dos jogos de futebol no Brasil. Em entrevista à Rádio Guaíba, o titular do Palácio do Planalto afirmou que , devido à pandemia do novo coronavírus, o desemprego se tornou um problema real também nos clubes.

Bolsonaro reconheceu que a decisão sobre o retorno não caberá a ele e que órgãos como o Ministério da Saúde precisam dar o aval. O presidente, entretanto, afirmou que, por conta da quantidade de atividades físicas que os jogadores praticam diariamente, eles dificilmente seriam vítimas da Covid-19.

“No momento, existe já muita gente que entende, que está no meio futebolístico, que é favorável à volta porque o desemprego está batendo à porta dos clubes também. Com essa idade jovem, o jogador, ele dificilmente, caso ele seja acometido do vírus, a chance de ele partir para a letalidade é infinitamente pequena. Até pelo estado físico, pela higidez que tem esse atleta. Agora, eles têm que sobreviver”, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro afirmou ter conversado com pessoas ligadas ao futebol. Segundo ele, houve conversas com o técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, além do presidente da CBF, Rogério Caboclo, e o secretário-geral da entidade, Walter Feldman. O presidente ressaltou que, apesar de alguns jogadores gozarem de salários milionários, outros não vivem a mesma realidade.

“Muitas vezes a gente tem o pensamento que o jogador, que todo mundo ganha horrores. Não, a maior parte não ganha bem e precisa do futebol para sustentar sua família. Estão passando necessidade. Não sou eu que vou abrir ou não o futebol, mas já conversei com o ministro da Saúde e dar um parecer um nesse sentido, para que o futebol volte sem torcida. Então, da nossa parte, esse parecer deve ser feito, como acertado com o ministro Nelson Teich e como parece que também a Anvisa vai dar um parecer nesse sentido”, frisou.

 

 

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