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Com recorde sul-americano, Fabiana Murer vira líder no ranking mundial

Ela melhorou em 10 centímetros seu recorde pessoal, que a levou ao Pan do Rio, em 2007, e alcançou o índice de 4,50m

atualizado

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FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO
Fabiana Murer
1 de 1 Fabiana Murer - Foto: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO

Na temporada mais forte da história do salto com vara, Fabiana Murer não ficou para trás. Neste domingo, ela bateu o recorde sul-americano ao passar o sarrafo a 4,87 metros no Troféu Brasil, em São Bernardo do Campo (SP). A prova ainda teve índice olímpico para a pouco conhecida Joana Ribeiro Costa, de 35 anos, atleta do Pinheiros contemporânea de Fabiana. Ela melhorou em 10 centímetros seu recorde pessoal, que a levou ao Pan do Rio, em 2007, e alcançou o índice de 4,50m.

Só depois de Joana encerrar sua participação é que Fabiana Murer entrou na prova. Passou 4,50m, 4,65m e 4,75m na primeira tentativa. Ao arriscar 4,87m, precisou de três saltos para enfim bater o recorde sul-americano. Ao longo da carreira, ela tinha três saltos de 4,85m, realizados em 2010, 2011 e 2015. Com o último, ganhou a medalha de prata no Mundial do ano passado.

“Tem muitas atletas saltando alto. Estou no bolo, ainda mais agora que sou líder do ranking. Fico muito contente. Isso me dá uma confiança para chegar bem na Olimpíada e disputar medalha. Tem muita gente saltando mais ou menos isso e tem outras atletas que já saltaram isso na temporada coberta, então vai ser difícil”, comentou Fabiana.

A temporada 2016 do salto com vara é, de longe, a mais forte da história. Fabiana agora lidera o ranking mundial, com 4,87m, mas outras cinco atletas já saltaram acima de 4,80m: a grega Ekateríni Stefanídi (4,86m), a cubana Yarisley Silva (4,84m), as norte-americanas Sandi Morris (4,83m) e Jennifer Suhr (4,82m) e a neozelandesa Eliza McCartney (4,80m).

O melhor salto do ano ao ar livre, entretanto, foi da russa Yelena Isinbayeva, que passou o sarrafo a 4,90m no Campeonato Russo. Mas o resultado dela e de outros atletas russos não entram no ranking mundial porque a federação local está suspensa pela IAAF. Contando também Isinbayeva e Anzhelika Sidorova (4,85m), são no total oito atletas saltando acima de 4,80m. Como comparação, em 2012, ano da última Olimpíada, só duas atletas foram tão alto e a melhor marca do ano fora 4,82m.

“Teve uma baixa, que as meninas ficaram emboladas 4,70m, 4,75m, eu mesmo fui líder do ranking mundial há dois anos com 4,80m. Tem atletas novas vindo, atletas velozes. É uma nova geração que veio desde dois anos atrás”, avalia Fabiana.

Depois de garantir a prova, apesar do choro geral, dela, do técnico/marido Elson Miranda e até dos árbitros, Fabiana ainda tentou pela primeira vez saltar com o sarrafo a 5,00m. Fez duas tentativas, mas sem sucesso. “Queria fazer essa tentativa e descobrir como é ir para cima dos 5,00m. Faltaram alguns detalhes técnicos”, comentou.

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